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Não custa lembrar. O mito da imparcialidade da mídia não passa disso mesmo, só um mito

Confira a seguir nota que publiquei na manhã de 8 de outubro de 2007, uma segunda-feira:

“Imparcialidade? Mídia só publica o que lhe interessa. A “busca da verdade” é conversa fiada

Outro dia, uma senhora, Dona Edi, telefonou para a TV Pampa-Record, onde faço um comentário diário, lá pelas 7 e meia da noite. Ela reclamava que eu não estava mais sendo “imparcial”. E alicerçava a opinião dela, aliás bastante respeitável, com o fato de eu “não criticar o Renan nem o Lula”.

 

É verdade. Eu não estava sendo “imparcial”. Aliás, não sou imparcial. Tomo posição. Inclusive porque meu comentário é de opinião. Logo, ao dizer o que penso, tomo partido. E, portanto, contraria. E agrado. Já me dou por satisfeito quando consigo agradar e contrariar de forma, digamos, justa. Aliás, isso é o que busco ser. Mas não cego...”

 

Para ler a íntegra, clique aqui.

 

 

PASSADO EXATAMENTE UM ANO, Renan Calheiros não foi caçado (ao contrário do que eu próprio imaginava e falo mais adiante, no texto acima) e, aliás, consta que volta a estar em alta entre seus colegas no Senado. Ah, e a mídia? Faz de tudo para espalhar a verdade. A verdade dela, bem entendido. E sempre sob o manto da “imparcialidade”. Hehehehehe. Acredite quem quiser. Não este (nem sempre) humilde repórter.

Em tempo: nem eu faço mais comentário de TV (pelo menos por enquanto), nem a Pampa é mais Record. É, tudo passa.

 

 

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