KISS, 33 MESES. Não ao esquecimento, com culto e vigília. E no dia 3, em Brasília, o “Seminário Mil Dias”
Neste 27 de outubro se completam 33 meses da tragédia que, naquele domingo final de janeiro de 2013, em decorrência do incêndio na boate Kiss, matou 242 meninos e meninas, e feriu pelo menos outros 600, muitos deles com sequelas, quem sabe permanentes.
De lá para cá, muito pouca coisa aconteceu que significasse punição aos culpados (sim, eles existem, e não são poucos e quem sabe nem são apenas aqueles hoje na mira da Justiça). Mas, a cada mês, os familiares das vítimas se encarregam de mostrar à sociedade que um episódio como esse NÃO PODE SER ESQUECIDO – inclusive para que não seja repetido.
São duas as atividades previstas para esta terça-feira. Uma delas é um culto na igreja Batista (a cada mês, há um rodizio entre os templos religiosos da cidade), localizada em frente ao Colégio Manoel Ribas. Uma flor feita de pano, feita pelas mães no artesanato da Associação dos Familiares das Vítimas (AVTSM), será entregue.
A outra é algo que também começa a se tornar tradicional: a vigília na tenda em frente ao Banrisul, na Praça Saldanha Marinho, promovida pelos integrantes e amigos do Movimento do Luto à Luta.
MIL DIAS
Um dos eventos marcantes também para discutir a tragédia é o Seminário Mil Dias, uma promoção e realização da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, presidida pelo santa-mariense Paulo Pimenta, no próximo dia 4, em Brasília.
Entre os temas a serem debatidos estão Segurança e Prevenção, a atenção à Saúde dos sobreviventes e o histórico do processo judicial. Também será apresentado o documentário “Janeiro 27”, produzido e dirigido por Luiz Alberto Cassol e Paulo Nascimento.
PARA CONFERIR A PROGRAMAÇÃO, NA ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI
CONFIRA ABAIXO O TRAILER DE “JANEIRO 27”
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