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Coluna Observatório. “Golpe militar e ditadura. Esquecer? Não aqui”

Na sessão de terça, 31 de março, da Câmara, não houve um edil sequer para lembrar os 45 anos do golpe militar. Parlamento é lugar de debate. Ou deveria ser. Fosse para atacar ou defender.

 

Sim, há quem defenda. Nesta semana, um líder sindical de entidade importante (que está há trocentos anos no cargo e provavelmente é contra a reeleição – dos outros) chegou às raias da emoção ao lamentar, num microfone, o fim da “democrática revolução de 64”.

 

Democrática? Só se foi na tortura indiscriminada e no banimento de cidadãos como, para ficar num exemplo, José Serra, obrigado a se abrigar no Chile do “comunista” Salvador Alende. Ou na total impossibilidade de fazer política – exceto para dizer sim. Em Santa Maria mesmo há exemplos abundantes de atitudes vis da “democrática”. Há os já mortos, como Jorge Mottecy ou Adelmo Simas Genro. Mas existem ainda os vivos, e eles estão por aí para testemunhar.

 

Não custa lembrar, também, do cancelamento da liberdade de imprensa – que calou muitos profissionais e veículos, noves fora os dóceis ou, que também os houve, prudentes. Algo comum a todos: não se ajoelharam.

 

Na mídia, afora os adesistas, sobram casos de empresários dignos que deram e mantiveram empregos, mesmo sob fortes pressões. E nunca houve quem soubesse disso. Perguntem ao Beto São Pedro, que é jornalista na Câmara, como se comportava Luizinho de Grandi, aqui mesmo na redação de A Razão. Sempre no fio da navalha, com ameaças permanentes. Mas digno. E querido pelos “comunistas”, epíteto dado a qualquer um que tivesse opinião diversa do “comandante” de plantão e/ou seus lacaios.

 

Democrática? Pois, sim!

 

Atenção: anistia é perdão, jamais esquecimento.

 

 

 

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