IMPRESSA. Na coluna deste sábado, a necessária unidade para resolver a questão da Sete de Setembro

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 7 de novembro, no jornal A Razão:

Sem unidade, não haverá solução. Que não é política

Quem desejar a politização do debate, é legítimo. O PSDB fez isso. É um direito, com riscos certamente medidos. Porém, não é o jeito como se resolverá um problema que é jurídico/administrativo antes de qualquer outra coisa.

Assim é que a sugestão inicial, do prefeito Cezar Schirmer, de uma cancela eletrônica, a ser acionada quando o trem precisar passar, é a opção mais viável para permitir que a Rua Sete seja liberada, garantindo o direito de ir e vir e a atividade negocial.

De maneira que a unidade que se forma, entre o atual e o ex-prefeito, Valdeci Oliveira, com a participação do deputado federal Paulo Pimenta, parece ser a mais adequada. E deveria ser apoiada por quem quer, meeesmo, solução. O contato com a Agência reguladora, em Brasília, o apoio a ser buscado da concessionária e a ação destes no Judiciário são caminhos óbvios para a solução administrativa e jurídica. O resto, a política inclusive? Se vê depois. Ou não?

AJUDAS ILUSTRES

Então, o senador Cristovam Buarque, que esteve na cidade na quinta-feira e participou, afora atividades na UFSM, de regabofe com pedetistas, anunciou que voltará mais vezes ano que vem, para fazer campanha por Marcelo Bisogno, pré-candidato a prefeito. Taí um reforço interessante para o PDT. Afinal, quem pode dispensar alguém tão ilustre?

AJUDAS ILUSTRES (2)

A importância institucional dada pelo pedetismo à eleição em Santa Maria, com a vinda de Cristovam Buarque, que ninguém duvide, será inevitavelmente seguida pelas demais siglas com pretensão de vitória. Os que puderem, também trarão os graúdos. Será, se tudo correr como se imagina, um verdadeiro desfile.

PALACETE BRABO

Gabinetes ilustres do Palacete da SUCV não digeriram as palavras do secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini, a propósito do imbroglio da Rua Sete. Afinal, falaram ao menos duas fontes graduadas à coluna: ele tem que escolher, é governo (e defende-lo) ou não. Jogar “nos dois lados” não dá. Nesse caso, “deveria se demitir”.

PALACETE BRABO (2)

Recordando. Passini disse a este jornal: “É um absurdo. Não vamos deixar isso acontecer. São quase 500 ônibus passando por dia pela via. Minha família toda mora na Rua Sete. Eu morei lá por mais de 30 anos. Como cidadão, vamos fazer um levante contra essa decisão.” Após isso, a dúvida é sobre a reação do prefeito.