IMPRESSA. Na coluna desta sexta, a possibilidade de um inédito acordo para eleger o presidente da Câmara
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 4 de dezembro, no jornal A Razão:

Um inédito acordo na Câmara? Quem sabe!
O atual grupo de comando da Câmara, com PT, PP, PPL, PSDB, PR, Rede, não tem qualquer identidade política. Desse comunhão devem sair, por exemplo, pelo menos três candidaturas diferentes a prefeito.
O que eles têm é mera proposta administrativa para o parlamento – o que implica, por exemplo, na divisão dos cargos de confiança, de livre nomeação. Em princípio, inclusive por não haver acordo político, inexistiria razão para traições. É? Bem, deveria ser – não fosse o histórico do Legislativo local.
A novidade, hoje, entretanto, é outra: aos poucos, surgem sinais indicando que ninguém quer briga. O que pode desembocar em inédita (até onde vai o bestunto do colunista) unidade. Senão através da redistribuição dos CCs, com apoio “crítico” da oposição de hoje.
É o que se costura, nos bastidores, inclusive com o acordo garantindo Luiz Carlos Fort (que não disputa a reeleição) na presidência. Vai funcionar? Dia 31 se saberá.
A PREOCUPAÇÃO…
Ainda que, publicamente, o que mais aparece é notícia da eleição majoritária, há intenso movimento de bastidores visando ao pleito para a Câmara. Todos os partidos com relevância eleitoral buscam candidatos potencialmente capazes de garantir votos para bancada maior que a atual. Ou mesmo constituir uma, no caso dos que não a têm.
…COM O LEGISLATIVO
A, vamos dizer assim, novidade é que a notoriedade midiática (inclusive dos que atuam nos veículos eletrônicos) está perdendo para os que se destacam como empresários ou profissionais liberais. Prenunciam-se nomes novos entre candidatos à vereança. Se terão sucesso ou não, só será possível confirmar mais adiante.
PP, SEUS GRAÚDOS, E…
No limbo, por conta das investigações que correm no Supremo, por conta da Lava Jato, e que atingem em cheio sua bancada federal, o PP gaúcho tenta manter o que sempre teve: grande presença no interior. Essa é a razão para os encontros realizados em várias cidades. E, claro, o pleito de 2016, que é determinante para o futuro da sigla no Estado.
…O ENCONTRO EM SM
Hoje, as principais figuras do partido, a começar pela senadora Ana Amélia Lemos, passando pelo presidente Celso Bernardi, estão em Santa Maria. Não há dúvida: ainda que nos bastidores, uma questão a ser debatida é o plano B para a hipótese de José Farret estar fora do jogo. Os tucanos estão de olho.
O "apoio crítico" da oposição (existe em SM?) é algo fantástico! Como o meu reviravô já dizia, "em baile de cobras…"