Estão na cadeia o senador Delcídio do Amaral, o advogado Edson Ribeiro e o superbanqueiro André Esteves. Todos poderosos, por certo. Mas foram botados no bolso pela atuação de um ator, Bernardo Cerveró. A história pareceria uma lenda urbana, não fosse verdade. Uma versão bem humorada, com direito a uma (esta sim, lenda) no final, está no Espaço Vital, portal especializado em questões jurídicas. A foto é de Reprodução. Acompanhe:
“O ator que venceu o advogado e o senador
Bernardo Cerveró – ator de teatro, figura principal da peça “Brasil Nunca Mais: de Getúlio aos Generais” – filho do notório beneficiário do ´petrolão´ Nestor Cerveró, venceu fora dos palcos, em sua estreia como personagem real da política brasileira, um advogado, um senador e um banqueiro. E se transformou em protagonista principal no episódio das prisões que sacudiram o país na quarta-feira.
Os atos de Bernardo Cerveró já vinham sendo ensaiados desde setembro, quando o ator decidiu gravar suas reuniões com o advogado Edson Ribeiro, defensor de Nestor Cerveró.
Desconfiando que Edson atuava como agente duplo, defendendo o cliente, mas impedindo-o que delatasse premiadamente situações relativas ao senador e ao banqueiro, o ator Bernardo passou a representar seu papel.
Enquanto fingia discutir detalhes de um habeas corpus e de uma fuga do pai, Bernardo gravou reuniões em telefones celulares e microgravadores, entregando os áudios à Procuradoria-Geral da República.
Na sequência de encontros, já desconfiado, o chefe do gabinete do senador Delcídio chegou a pedir ao ator para que desligasse um celular avistado na aba externa de uma mochila. Mas ninguém percebeu que outro celular (num bolso da calça) e outras três pequenas engenhocas continuavam gravando tudo.
A peça política fora da vida real, mostrou que o ator – além de sacudir a República – derrotou o advogado.
O Direito “constitucional” do senador…
A bem informada “rádio-corredor” da OAB nacional reproduziu um diálogo entre o nervoso senador (engenheiro) Delcídio do Amaral (PT-MS) e um dos policiais federais que foi prendê-lo anteontem (25) num hotel em Brasília.
– Vossa Excelência está preso. Não tente reagir! O senhor tem que me acompanhar.
– Eu tenho direito constitucional a um advogado.
– Sim, ele estará sendo preso quase simultaneamente. Na carceragem ambos poderão conversar.
– Também tenho direito a um telefonema. Quero ligar ao assessor-chefe do meu gabinete.
– Não precisa ligar, senhor. Ele também está preso na viatura da frente e vai chegar praticamente junto com o senhor, na sede da Polícia Federal.
– Mas preciso antes passar no meu banco, para arrecadar dinheiro para uma eventual fiança.
– Ainda sem problemas, senador. Seu banqueiro preferido já está na terceira viatura. Vamos! E dê-se por satisfeito que eu não vou algemá-lo.
E assim se foram… “
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