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PREÇOS. Inflação de Santa Maria na média nacional. São 9,76% nos últimos 12 meses – 8,40% neste ano

Na tabela, o aumento de preços (e seu peso na inflação geral) em outubro, grupo por grupo
Na tabela, o aumento de preços (e seu peso na inflação geral) em outubro, grupo por grupo

Foi divulgado hoje o Boletim do Índice do Custo de Vida em Santa Maria (ICVSM), calculado pelo Laboratório de Práticas Econômicas do curso de Economia da Unifra. Pelo levantamento, que leva em conta cerca de mil itens distribuídos em nove grupos diferentes, se constata que a situação na boca do monte não é muito diferente da nacional. Aliás, bem semelhante.

A inflação anualizada alcança 9,76%, enquanto que nos primeiros dez meses deste ano a elevação de preços alcança 8,40%. E em outubro, especificamente, a inflação foi de 0,70%, em muito puchada pelo reajuste de combustíveis.

O ICVCSM tem a coordenação dos professores Mateus Sangoi Frozza (Geral), Leonardo Dalla Porta (Estatística); Fábio Nascimento e Rafael Pentiado Poerschke (Analistas). Para saber mais dos números, vale conferir a íntegra do Boletim, a seguir:

EVOLUÇÃO DO CUSTO DE VIDA EM SANTA MARIA – OUTUBRO DE 2015

A inflação no município de Santa Maria, calcu­lada pelo laboratório de práticas econômicas (LAPE), vinculado ao curso de Ciências Econômicas da UNIFRA, alcançou a variação de 0,70% no mês de outubro de 215. No acumulado, o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM) chegou a 8,40% e nos 12 meses 9,76%. Para os meses subsequentes, não se descarta novos aumentos nos combustíveis e nos itens relacionados à nova esta­ção do ano, o verão.

O grupo habitação acelerou em outu­bro +1,65% puxado pelo reajuste do gás auto­rizado no mês de setembro. Portanto, as maio­res altas do grupo foram registradas no preço para aquisição do gás de botijão (+14,3%) e encanado (+11,3%). De outro lado, itens como fósforo (-7,6%) e o custo com a aquisição de le­nha (-6,7%) foram às maiores baixas no mês em que a pesquisa foi realizada.

No mês de outubro, o subgrupo com­bustíveis, que detêm parte significativa das despesas das famílias, liderou o ranking dos principais impactos da inflação do grupo transporte e do ICVSM. O grupo que havia re­cuado -0,72% em setembro disparou em ou­tubro e atingiu +1,05%. Dentro do subgrupo combustíveis é possível ver como repercutiu o aumento de 4-6% nas refinarias: gasolina comum (+6,8%), aditivada (+6,5%) e óleo die­sel (+4,6%). No caso do etanol combustível, a alta ainda foi maior e passou dos +18%. Já os preços de revisão automotiva e passagens de avião (-3,2%) estão entre os itens de maior va­riação negativa…”

PARA LER TODO O BOLETIM, CLIQUE AQUI.

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