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SAÚDE. Hospital Regional precisa mais R$ 50 milhões para começar os serviços. E não terá Pronto Socorro

Aqui não haverá PS, mas atendimento em neurologia e traumatologia, entre outros serviços
Aqui não haverá PS, mas atendimento em neurologia e traumatologia, entre outros serviços

A secretaria estadual de Saúde garante que a proposta original do Hospital Regional sera mantida, com especializações que lhe garantem a referência em serviços de reabilitação motora. É o que disse hoje, em Santa Maria, um dirigente da pasta, que também adiantou não estar na lista de atribuições do estabelecimento o Pronto Atendimento.

Também não disse de onde sairão os R$ 50 milhões alegados para garantir equipamentos. Também não se referiu a pessoal, por exemplo, no material disponível na versão online do jornal A Razão. A reportagem é de Fabrício Minussi, com foto de Gabriel Haesbaert. A seguir:

ANUNCIADO: Hospital Regional não terá PS, mas iniciará atendimentos em 2016

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) atenderá pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de neurocirurgia, traumatologia, cirurgias gerais e oncológicas, mantendo a proposta do projeto original com serviços de reabilitação motora. Também foi acertado que o hospital não terá Pronto Socorro (PS). Atenderá somente pacientes regulados pela 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).

A definição do perfil do HRSM foi sacramentada na tarde de segunda-feira, durante encontro com o Grupo Condutor dos Trabalhos do Regional e confirmada para A Razão nesta terça-feira pelo diretor do Departamento de Assistência Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Alexandre Britto.

SERVIÇOS EM FALTA

Segundo Britto a definição tomou como base os serviços que estão em falta na cidade e região e que estão sendo, também, reorganizados através de uma rede de atendimento modelo que está sendo implementada. Essa rede, por exemplo, prevê o reforço no atendimento do Hospital Casa de Saúde na área de traumatologia. “Santa Maria não precisará, por exemplo, enviar pacientes da neurologia para Uruguaiana, como acontece hoje”, disse Britto, que garante que o modelo definido dará um salto na qualidade do atendimento prestado na região Centro do RS.

ABERTURA EM 2016

Formam o grupo condutor dos trabalhos à implantação do Regional prefeitos e secretários da Saúde da região, além de membros da SES e 4ª CRS. Britto também garantiu a oferta de serviços do HRSM de forma gradativa a partir de 2016, sem arriscar uma data. A coordenadora da Assessoria Técnica e de Planejamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Aglaé Regina da Silva, esteve a frente dos trabalhos e discussões desenvolvidos em Santa Maria, também durante a manhã desta terça-feira.

OS EQUIPAMENTOS

A partir de agora a discussão estará centrada no fechamento da lista de equipamentos que serão adquiridos para viabilizar o atendimento no HRSM. Segundo Britto, serão necessários mais de R$ 50 milhões para aquisição dos materiais que viabilizarão os serviços. Quanto aos recursos, o diretor da SES disse que eles virão, em parte, de pedido de R$ 5 milhões feito na semana passada ao Ministério da Saúde pelo governador José Ivo Sartori e dos créditos decorrentes da perspectiva do aumento da arrecadação do ICMS a partir de janeiro do ano que vem. “Temos uma previsão de ingresso, por mês na saúde, de R$ 10 milhões com o ICMS. Isso dá R$ 120 milhões por ano. Estamos finalizando a organização dos lotes desses equipamentos para podermos orçá-los de forma adequada Estamos finalizando os cálculos e os valores serão apresentados em nova reunião, que ocorrerá dia 4 de dezembro, em Santa Maria”, explicou Britto.”

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