EconomiaNegóciosPolítica

CONJUNTURA. Carlos Costabeber e o conselho para que a crise política e econômica não se torne desânimo

“…de que esse é o momento para se “virar o jogo”, e de ganhar musculatura para abocanhar a bonança que advirá no futuro.

Já a segunda observação adveio de uma viagem pela Campanha Gaúcha, onde, apesar das dificuldades geradas pelo clima, os produtores rurais estão trabalhando dia e noite para terminar o plantio. Ali está o Brasil “que dá certo”; ali está a pujança do agronegócio, que tem permitido que o Brasil se mantenha vivo economicamente. Nós, empresários que trabalhamos junto aos homens do campo, somos privilegiados, comparando com o que está acontecendo nos grandes centros urbanos. Enquanto aqui podemos manter uma expectativa positiva, as metrópoles estão mergulhadas numa crise econômica como jamais visto…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Esqueçam Brasília!”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. "Existem ainda outras facetas que fazem parte da cara (e da expressão) do país. Sarcástico, Lima Barreto termina seu texto em tom de desabafo: “Tenazmente ficamos a viver, esperando, esperando… O quê? O imprevisto, o que pode acontecer amanhã ou depois; quem sabe se a sorte grande, ou um tesouro descoberto no quintal?”. É a essa mania nacional de procurar pelo milagre do dia, pelo imprevisto salvador, que o historiador Sérgio Buarque de Holanda, em seu clássico livro Raízes do Brasil, de 1936, chama de “bovarismo”. […] Já Buarque de Holanda afirma que o conceito se refere a 'um invencível desencanto em face das nossas condições reais'.[…]O termo tem origem na famosa personagem Madame Bovary, criada por Gustave Flaubert, e define justamente essa alteração do sentido da realidade, quando uma pessoa se considera outra, que não é. O estado psicológico geraria uma insatisfação crônica, produzida pelo contraste entre ilusões e aspirações, e, sobretudo, pela contínua desproporção diante da realidade. Imagine-se, contudo, o mesmo fenômeno passado do indivíduo para toda uma comunidade, que se concebe sempre diferente do que é, ou aguarda que um inesperado altere a danada da realidade. Segundo Holanda (e Barreto), brasileiros teriam um quê de Bovary.[…] 'Bovarismo' serve, ainda, para nomear um mecanismo muito singular de evasão coletiva, que nos permite recusar o país real eimaginar um Brasil diferente do que é — já que esse não nos satisfaz e, pior, nos sentimos impotentes para modificá-lo." in Brasil, uma biografia de Heloisa Starling e Lilia Schwarcz.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo