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ELEIÇÕES. Mais uma janela da traição? Sim, e quem deve garanti-la é o Congresso Nacional. E será para já

Proposta de emenda constitucional é mais um dos itens da chamada minirreforma eleitoral
Proposta de emenda constitucional é mais um dos itens da chamada minirreforma eleitoral

O que vale hoje é a minirreforma sancionada pela presidente Dilma Rousseff em fins de setembro. E que fez muita gente boa se mandar do partido que a elegeu, pois foi em cima da hora. O que vale? Em março haverá um período de 30 dias, a chamada janela da infidelidade. Quem tiver mandato e trocar de partido, nada perderá.

O que poderá valer já nos próximos dias? Sim, a janela da traição será antecipada, com os mesmos 30 dias disponíveis, como você pode conferir em material publicado pelo portal especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Fábio Góis, com foto de Moreira Mariz, da Agência Senado.

Políticos terão 30 dias para trocar de partido

2015 começou sob promessas de reforma do sistema político, feitas por lideranças de praticamente todos os partidos. Termina sob uma crise política profunda e, para completar, com sinal verde para uma das mais criticadas práticas do nosso sistema representativo: o chamado troca-troca partidário, isto é, o fenômeno das migrações partidárias que há muito contribuem para o mau conceito que a maioria da população faz da política e dos políticos do Brasil.

Nesta quarta-feira (9), em dois turnos e com 61 votos favoráveis, o Senado aprovou a PEC 113/2015, que legaliza o troca-troca, abrindo um prazo de 30 dias – a contar a partir da promulgação da emenda constitucional – para que ocupantes de cargos eletivos possam deixar os partidos pelos quais foram eleitos sem perder o mandato.

Além de legitimarem a infidelidade partidária, os senadores decidiram que a desfiliação não será levada em conta para fins de cálculo dos vultosos recursos do fundo partidário reservados a cada agremiação e do tempo no rádio e na televisão. Ou seja: um partido ganhará o parlamentar, mas quem o perdeu não terá prejuízos na contabilização dos recursos do fundo ou do tempo de TV.

Como a possibilidade de mudar de partido sem perder mandato já havia sido aprovada pelos deputados, a emenda vai à promulgação. O restante do texto votado pela Câmara – incluindo o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito – ainda será examinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo a Agência Senado, o relator, Raimundo Lira (PMDB-PB), afirmou que só havia consenso para que votar ainda neste ano o artigo da PEC que trata da “janela eleitoral”.

Hoje, vários políticos têm se filiado a novos partidos para entrar em legendas partidárias nas quais possam ser mais bem contemplados em seus interesses regionais ou pessoais (postulação de cargos, comando partidário, acesso a recursos partidários etc.). Quem tem tirado bom proveito disso é o Partido da Mulher Brasileira (PMB). Recentemente criado, ele já possui 20 deputados federais, dos quais apenas duas são mulheres. Com a nova emenda constitucional, serão proibidas migrações para novas agremiações, fazendo prevalecer a ideia – já cristalizada em decisões judiciais, mas que depois o próprio Judiciário começou a flexibilizar – de que o mandato pertence ao partido e não ao seu eventual detentor.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que vai definir a data de promulgação da PEC em acordo com os líderes partidários. A ideia é que isso ocorra ainda neste mês.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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