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EXTRA. Procurador evita prisão, mas pede saída de Cunha da Câmara dos Deputados. Supremo vai decidir

Várias manifestações acontecem pelo país, agora, contra o impeachment de Dilma e pela saída de Cunha (foto). Esta última é uma reivindicação também da Procuradoria Geral da República
Várias manifestações acontecem pelo país, agora, contra o impeachment de Dilma e pela saída de Cunha (foto). Esta última é uma reivindicação também da Procuradoria da República

Foi há poucos minutos. O próprio Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no Supremo Tribunal Federal o pedido de afastamento do cargo de deputado (e, assim, da Presidência da Câmara) de Eduardo Cunha. A prisão não consta do pedido, como você confere no material publicado na versão online da revista IstoÉ, com informações d’O Estado de São Paulo. A seguir:

Janot pede afastamento de Eduardo Cunha do cargo de deputado federal

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal e, consequentemente, das funções na Presidência da Casa. O pedido foi protocolado há cerca de 20 minutos no gabinete do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na Corte, e deve ser analisado em plenário pelos 11 ministros do Tribunal.

Janot lista uma série de eventos que indicam suposta pratos de “vários crimes de natureza grave” com uso do cargo a favor do deputado, integração de organização criminosa e tentativa de obstrução das investigações criminais.

“O Eduardo Cunha tem adotado, há muito, posicionamentos absolutamente incompatíveis com o devido processo legal, valendo-se de sua prerrogativa de Presidente da Câmara dos Deputados unicamente com o propósito de autoproteção mediante ações espúrias para evitar a apuração de sua condutas, tanto na esfera penal como na esfera política”, escreveu Janot na peça de 183 páginas. De acordo com o procurador-geral, o objetivo da medida é garantir a ordem pública para evitar nova pratica de crimes e o “regular andamento da instrução e aplicação da lei penal”.
Janot cita que o afastamento nem chega a ser a medida mais grave que poderia ser adotada – que seria pedido de prisão preventiva. Segundo a Procuradoria, as ações de Cunha para interferir na investigação e no processo de apuração interna no Conselho de Ética da Casa são “evidentes e incontestáveis”.

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