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GOVERNO. Pimenta irá contra o ‘superávit fiscal’ e arruma encrenca com o Levy, ao apresentar emenda

Pimenta: “o burocrata olha a planilha, vê duplicação da travessia de SM e diz ‘isso dá para cortar, não tem problema de paralisar por uns dois anos’, mas não pensa no impacto social
Pimenta: “o burocrata olha a planilha, vê duplicação da travessia de SM e diz ‘isso dá para cortar, não tem problema de paralisar por uns dois anos’, mas não pensa no impacto social

É uma encrenca e tanto. E que pode ter consequências diretas para Santa Maria. Afinal, cortes orçamentários na área social e no PAC, como quer o ministro da Fazenda Joaquim Levy, significariam por exemplo 22 mil pessoas prejudicadas na cidade (com redução no Bolsa Família) e, também, nas obras da Travessia Urbana. Desenhando: o prejuízo, para a boca do monte, não seria pequeno.

Vai daí que o deputado federal Paulo Pimenta resolveu comprar a briga, como você pode conferir no material originalmente publicado na versão online do Diário de Santa Maria, em trabalho do colega Deni Zolin. A foto é de Divulgação. Acompanhe:

Paulo Pimenta propõe déficit zero para evitar corte drástico no Bolsa Família

O santa-mariense Paulo Pimenta (PT) está na linha de frente contra as tentativas do ministro Joaquim Levy de prever um superávit de 0,7% para 2016 e do relator do Orçamento, Ricardo Barros (PP-PR), de cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família e R$ 2 bilhões de outros setores – o anúncio foi feita na sexta.

Pimenta apresentará emenda que prevê déficit zero, o que já provocou a ira de Levy – o ministro afirmou que, se isso for aprovado, ele deixará o cargo, pois avalia ser fundamental ter sobra de recursos para pagar os juros da dívida: “A gente está gastando muito mais do que tem”, afirmou Levy na sexta.

Líder do governo na Comissão Mista de Orçamento, Pimenta é respaldado por integrantes do governo, sindicatos e movimentos sociais. Ele diz que, se em vez de 0,7% de sobra, for aprovado o déficit zero, o governo teria R$ 34 bilhões a mais em 2016, sendo que R$ 10 bilhões seriam para evitar o corte drástico proposto ao Bolsa Família, e os outros R$ 24 bilhões às obras do PAC e creches, entre outras.

– O burocrata olha a planilha, vê duplicação da travessia de Santa Maria e diz “isso dá para cortar, não tem problema de paralisar por uns dois anos”, mas não pensa no impacto social disso. Por isso, eu defendo que temos de enfrentar a crise com responsabilidade fiscal, mas crescendo e gerando emprego – afirmou ele, que garantiu haver R$ 45 milhões previstos à duplicação das BRs na cidade em 2016.

Pimenta acredita que essa “disputa” com Levy não enfraquece o governo e não  vai provocar a saída do ministro.

– Essa política não é a do Levy, é a do governo, dos ministérios, que precisam de verbas para tocar projetos com impacto social – diz.

Na próxima quarta, a comissão deve votar o Orçamento da União. Se for mantido o corte no Bolsa Família, das 9,7 mil famílias atendidas em Santa Maria, 6,5 mil perderiam o benefício, atingido 22 mil pessoas – no país, seriam 23 milhões.

A proposta de Barros (PP) é cortar o programa das famílias com renda per capita entre R$ 154 e R$ 394 (meio salário mínimo), beneficiadas pela regra de permanência no Bolsa. Também sairão famílias com renda acima do teto do programa.”

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