NÃO CUSTA LEMBRAR. Como ficará o prédio em que morreram 242 meninos e meninas e 600 se feriram?
Confira a seguir trecho da nota publicada na madrugada de 5 de dezembro, sexta:
“KISS. Edis querem que prefeitura desaproprie prédio. Familiares travam luta justa por pertences das vítimas
São duas situações. Aparentemente não têm muito a ver entre si. Mas não é o caso. Uma é a sugestão de dois vereadores, que pedem a desapropriação do prédio que abrigava a Kiss e na qual foram massacrados 242 meninos e meninas (além de ferir mais de 600). Outra é o reclamo dos familiares que, inicialmente, obtiveram uma vitória: conseguiram impedir que os pertences de seus filhos fosse para a vala comum em que serão levados todos os entulhos retirados do local.
Onde os casos se imbricam? Se discutirá, em algum momento, a destinação do prédio. Seus proprietários farão o que, com ele? Ao mesmo tempo, os familiares estão na sua luta justa para preservar a memória dos seus entes queridos, enquanto travam uma luta (pra lá de justa, no ponto de vista deste editor) para que os pertences lhes sejam entregues sem custo adicional. E, se este houver, que não seja deles.
O sítio não vai discutir a lei. Nem mesmo a decisão tomada por quem a representa. Mas sabe que a legislação, em muitos casos, pode ser interpretada. E em favor da vítima, de preferência. Não parece ser o caso. Mas que fique registrado: este editor não acredita ser responsabilidade dos que perderam filhos pagar pelo que é seu. Ponto…”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI
PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, só o que se sabe, sobre o prédio, é que nada se sabe. Pelo menos até o final do processo criminal, o que tende a demorar ainda um longo tempo.
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