SAÚDE. Sem entrega total, Ebserh não mantém ideia de gerir Hospital Regional. Resposta caberá ao Piratini
É bastante improvável que, sem auxílio público (o que, por ora, parece impossível, no que toca ao Governo gaúcho), as propostas a ser formalizadas por hospitais de Santiago e Faxinal do Soturno consigam resolver o problema de gestão do futuro Hospital Regional. Dá-se como certo que, sozinhas, por melhor intencionadas que sejam as instituições, não terão recursos para “vestir” o HR.
Assim, talvez o que resta é, no que toca aos que são contra, “se render” à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), como administradora da instituição. Se bem que… Bem, os detalhes das intenções da empresa estatal são colocados em elucidativo material publicado neste final de semana pelo jornal A Razão. A reportagem é de Fabrício Minussi, com foto de Arquivo. A seguir:
“Regional pode ser repassado ao MEC…
… A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assumirá a gestão do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), desde que o Estado repasse ao Ministério da Educação (MEC) a área e o patrimônio do HRSM. A condição foi estabelecida na manhã de sexta-feira, pela diretora de Atenção à Saúde MEC/Ebserh, Rosane Gomes, em reunião com o secretário Estadual da Saúde (SES), João Gabbardo dos Reis; a coordenadora da Assessoria Técnica e Planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Aglaé Regina da Silva; e o diretor do Departamento de Assistência Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Alexandre Britto.
“A condição é obrigatória”, afirmou Aglaé. Segundo ela, caberá ao governador José Ivo Sartori (PDMB), a definição sobre a condição da Ebserh, que é forte candidata a assumir a gestão do HRSM, após a desistência formal do Grupo Mãe de Deus e do Centro Universitário Franciscano (Unifra), informação antecipada por A Razão na edição de quinta-feira.
A diretora da Ebserh também deu outra informação importante e que pode ter forte influência na decisão do Estado no encaminhamento da gestão junto. Rosane Gomes disse que a instituição pode assumir a compra dos equipamentos para o HRSM, desde que haja a garantia de recursos pelo Ministério do Planejamento. “Para isso, precisamos de uma ampla articulação política, dos municípios, Estado e do próprio MEC”, comentou Aglaé. Ela reforça que os materiais necessários estão sendo definidos conforme o perfil de atendimento acordado com os municípios da região – neurocirurgia, traumatologia, cirurgias gerais e oncológicas, com reabilitação motora.
CONCURSO PODE LEVAR ATÉ DEZ MESES
A Ebserh também ficou de levantar se há condição de profissionais já aprovados em concurso assumirem funções no HRSM. Caso isso não seja possível, a abertura, ainda em 2016, poderá esbarrar em novo concurso público, o que poderia se estender por mais nove a dez meses até sua efetivação.
“Tudo isso foi repassado para parte da Comissão Técnica Intergestora (CIT) composta por representantes de municípios e do Estado, que esteve em porto Alegre nesta sexta-feira. Agora temos um norte. Vamos levar essas informações ao governador, que decidirá se o estado abre mão da área e do patrimônio do HRSM. Dia 13 de janeiro estaremos em Santa Maria para uma reunião com a CIT. Na mesma data, ouviremos as propostas dos hospitais de Santiago e Faxinal do Soturno”, concluiu Aglaé.”
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