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SAÚDE. Unifra e Mãe de Deus desistem do Regional. Secretaria chama Ebserh para uma reunião na capital

Empresa pública federal é a principal candidata a gerir o Regional. E tem reunião sexta
Empresa pública federal é a principal candidata a gerir o Regional. E tem reunião sexta

Por FABRÍCIO MINUSSI (texto) e GABRIEL HAESBAERT (foto), no jornal A Razão

Os vereadores integrantes da Comissão Especial criada para Acompanhar os Trâmites para a Conclusão das Obras e Funcionamento do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), presidida pelo vereador João Kaus e tendo como integrantes os vereadores Manoel Badke e João Chaves está em Porto Alegre, nesta quarta-feira, realizando diversas agendas para apurar sobre a fase final da obra do HRSM.

Em encontro com a coordenadora da Assessoria Técnica e Planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Aglaé Regina da Silva e com o Secretário de Estado de Obras, Saneamento e Habitação, Gerson Burman, a pauta principal de ambas as reuniões foi o atraso do último aditivo para implantação e a gestão do HRSM.

Segundo o vereador Kaus cerca de R$ 147 mil devem ser repassados para o canteiro de obras até esta quinta-feira. O recurso servirá para os serviços de acabamento da obra, que tinha previsão inicial de entrega para até o dia 20 de dezembro, o que não irá ocorrer, segundo as informações obtidas pela comissão. “A empresa pediu mais 60 dias para conclusão dos trabalhos, o que deverá ser concedido, conforme se apurou na reunião”, explicou Kaus.

As articulações sobre a definição da gestão do HRSM também têm novidades. Segundo Kaus os vereadores foram informados que o Grupo Mãe de Deus e o Centro Universitário Franciscano (Unifra) manifestaram de forma oficial a desistência de concorrer à gestão e que nesta sexta-feira, a SES chamou para uma reunião em Porto Alegre representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O objetivo seria oportunizar a possibilidade da Ebsehr apresentar seu plano de gestão e investimentos.

“Vamos aproveitar a presença em Porto Alegre dos representantes da Ebsehr, durante encontro com integrantes do MEC e Ministério da Saúde, que discutirá assuntos ligados a hospitais federais no RS. Queremos saber como eles estão preparados caso a empresa seja escolhida para fazer a gestão do Regional”, confirmou a coordenadora da Assessoria Técnica e de Planejamento da SES.

DESISTÊNCIA

Aglaé Regina da Silva também confirmou que na semana passada a Unifra e o Grupo Mãe de Deus apresentaram cartas renunciando ao interesse de fazer a gestão do HRSM. “Pelo que pudemos perceber a decisão se deu pela conjuntura econômica, que dificultaria assumir o compromisso de administrar o hospital”, disse Aglaé.

MATERIAL

Enquanto a definição da gestão do Regional parece se encaminhar para uma definição, a SES está preocupada com outra questão: a compra do material para que o hospital possa começar a abrir as portas, mesmo que oferecendo serviços de forma gradativa, em 2016. Segundo o diretor do Departamento de Assistência Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Alexandre Britto, serão necessários mais de R$ 50 milhões para aquisição dos materiais que viabilizarão os serviços.

RECURSOS

Quanto aos recursos, o diretor da SES afirma que eles virão, em parte, de pedido de R$ 5 milhões feito ao Ministério da Saúde pelo governador José Ivo Sartori e dos créditos decorrentes da perspectiva do aumento da arrecadação do ICMS a partir de janeiro do ano que vem. “Temos uma previsão de ingresso, por mês na saúde, de R$ 10 milhões com o ICMS. Isso dá R$ 120 milhões por ano.”, explicou Britto. Já Aglaé afirma que R$ 10 milhões estão garantidos no orçamento estadual de 2016.

PERFIL

O HRSM atenderá pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de neurocirurgia, traumatologia, cirurgias gerais e oncológicas, mantendo a proposta do projeto original com serviços de reabilitação motora. Também foi acertado que o hospital não terá Pronto Socorro (PS). Atenderá somente pacientes regulados pela 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) ou pelo Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), caso se confirme a gestão da Ebsehr. A SES também afirma que continua avaliando as propostas de gestão feitas pelos hospitais de Santiago e Faxinal do Soturno.

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