O parlamentar santa-mariense esteve hoje no Mato Grosso do Sul, na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. O que fez e o que disse Paulo Pimenta está em material originalmente publicado no portal Top Mídia News, de Campo Grande, a capital sul-matogrossense. A reportagem é de Izabela Sanchez, com foto de Antônio Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
“DOF atua como segurança privada em terra indígena, diz deputado
Em visita a terras indígenas nas regiões de Juti e Caarapó, interior do estado, o deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados (CDHM), Paulo Pimenta (PT), afirmou que a DOF (Departamento de Operações de Fronteira), polícia estadual, “atua como segurança privada de maneira ostensiva, pra intimidar lideranças com fazendeiros”.
Paulo Pimenta esteve pela manhã no tekoha, lugar onde se é, Taquara, na região de Juti, onde a comunidade denuncia diariamente ataques de pistoleiros e ações da DOF. Essa semana, uma das lideranças, Valdelice Veron, afirmou que havia encaminhado denúncia à CDHM. A comissão já tinha realizado visita a comunidade no final de 2015.
“Tivemos uma reunião com as lideranças, com o Ministério Público Federal e com a Funai (Fundação nacional do índio). Em primeiro lugar, temos que deixar claro que todo esse processo é resultado da morosidade dos processos judiciais, uma área que vem enfrentando um processo demarcatório ao longo de muito tempo e é fundamental que haja uma priorização por parte da justiça. A área foi declarada e reconhecida”, afirmou o deputado. Segundo ele, novos laudos periciais antropológicos serão requeridos.
Paulo Pimenta explicou que a reunião será formalizada em um relatório oficial. “Nós vamos formalizar uma serie de documentos, todas as ações desses órgãos do Estado, em especial da DOF, e vamos encaminhar para o Ministério da Justiça, Funai e Poder Judiciário e é evidente que vamos acompanhar para que não haja violações e violências”, esclareceu, questionado sobre ações concretas em relação à casos de violência como estupros coletivos e ataques de pistoleiros.”
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