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JORNALISMO. Mercado de trabalho é cada vez mais restrito. Apenas ano passado, 1,4 mil no olho da rua

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É chover no molhado: ainda que veículos de comunicação da mídia tradicional estejam rejuvenescendo sua “linha de produção”, agregando alguns poucos jovens ao já escasso mercado de trabalho, o fato é que rádios, jornais e emissoras de televisão se desmilinguem como empresas capazes de revitalizar o mercado para jornalistas.

É situação para estudar. Em todo caso, fica cada vez mais evidente que os veteranos (sobretudo), inclusive porque ganham mais, estão sendo mandados embora. Tudo em nome da redução de custo, embora as empresas utilizem discurso marqueteiro diferente, como se nota todo dia. Assim, o que resta? A reinvenção dos profissionais que estão sendo despejados no mercado. Poucos, muito poucos, terão espaço. Goste-se ou não. Ah, e os números que você lerá a seguir são subestimados: incluem, basicamente, os grandões. Mas dão uma boa medida do que está acontecendo.

O que você confere a seguir é do portal especializado Coletiva.Net. Foi publicado já faz alguns dias, mas está bastante atual. Ele tem como base material original do portal Comunique-se. Ah, e não inclui, por exemplo, o passaralho continuado e a conta-gotas produzido pelo grupo gaúcho RBS. Acompanhe:

Mais de 1.400 jornalistas foram demitidos no País em 2015

Segundo levantamento realizado pelo portal Comunique-se, mais de 1.400 profissionais de Comunicação foram demitidos nos últimos 12 meses no Brasil. Grandes veículos de comunicação do País anunciaram o fechamento de suas redações e houve, também, forte migração do impresso para o online.

Os jornais O Globo, Extra e Expresso, todos sob responsabilidade da InfoGlobo, demitiram 185 funcionários no ano passado. A maioria das dispensas foi motivada por cortes orçamentários e reestruturações. Os mesmo problemas atingiram o Diário de Pernambuco, que dispensou de uma só vez 130 colaboradores em março.

O Grupo Estado, somando Rádio Estadão e o jornal Estado de S. Paulo, foi responsável por 97 demissões de profissionais da Comunicação ao longo de 2015. O Grupo Bandeirantes foi responsável pelo desligamento de 80 trabalhadores.

Os cortes também atingiram a comunicação corporativa e as agências. A Petrobras promoveu o corte de mais de 500 profissionais de seu quadro de funcionários, a fim de reduzir o número de terceirizados, assim como na NBS, que anunciou o desligamento de 40 pessoas em fevereiro.

Veículos da internet também não escaparam. O portal iG culpou a “atual situação macroeconômica” ao dispensar mais de 40 profissionais em maio. Em agosto, o Terra mandou 30 funcionários embora da redação e transformou a equipe remanescente em ‘curadora’ de conteúdo…”

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