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Ministério (2). A montagem, enfim, começa. E, cá entre nós, já não é sem tempo

Houve encontros, neste início da semana, do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com os dirigentes dos principais partidos da coalizão governista. PMDB, PDT, PP foram chamados ao Planalto, por suas principais lideranças, para discutir a formação do ministério do segundo mandato.

 

É verdade que há conflitos. E eles se expressam sobretudo entre os petistas, que não querem perder espaço (mas vão perder) para o PMDB, de longe o segundo principal agrupamento do novo governo. E, curiosamente, no peemedebismo: dividido entre os antigos e os neo-governistas. Os primeiros se encontram especialmente entre os senadores, e os segundos na Câmara dos Deputados.

 

De qualquer forma, e apesar de todas essas divergências a ser resolvidas, a formulação (e a nominação) do ministério avança – como anota, em sua página na internet, ainda antes dos encontros presidenciais com o PDT e o PP, nesta terça-feira, o comentarista político da TV Bandeirantes, Franklin Martins. Leia, e acho que ficará mais fácil entender:

 

“Começa, enfim, a montagem do novo governo

 

A conversa de Lula com o presidente do PMDB, Michel Temer, e com os líderes do partido na Câmara e no Senado, na prática deu a largada para a montagem do novo governo. Hoje (terça), Lula encontra-se com dirigentes do PDT e do PP para tratar do mesmo assunto. Segundo Temer, o presidente pretende concluir a reforma ministerial um pouco depois do carnaval, no fim de fevereiro ou no começo de março. Já não é sem tempo.

O comando do PMDB saiu satisfeitíssimo do encontro de ontem (
segunda). Lula informou que o partido terá uma participação no ministério compatível com seu peso político e parlamentar. Deixou claro também que não tem a menor intenção de misturar os canais na questão da disputa entre Temer e Nelson Jobim pela presidência do PMDB. Foi taxativo: trata-se de um problema do partido, e não do governo.

Com isso, reafirmou a linha de conduta que adotou desde a reeleição: as relações com o PMDB são institucionais. A época em que o Palácio do Planalto lidava diretamente com os diferentes grupos e facções da legenda, e não com o partido como um todo, ficou para trás. Essa mudança de atitude, que já rendeu bons frutos e contribuiu para distender o ambiente político, não tem por que ser revista. Os assuntos internos do PMDB dizem respeito ao partido. Ao governo, interessa uma negociação no atacado com a legenda.

Equacionada a questão da participação do PMDB no primeiro escalão – leia-se: quatro ministérios -, o passo seguinte é a definição do peso dos demais partidos. O PT, apesar de estar em campanha para manter seu espaço, perderá posições. Mas seguirá sendo o agrupamento com maior número de ministros, até porque muitos deles fazem parte da cota pessoal do presidente. É o caso de Dilma Roussef, Guido Mantega, Luiz Dulci e Paulo Bernardo. Tudo indica que o chamado bloquinho, formado pelo PSB, pelo PCdoB e pelo PDT, ficará com quatro pastas. Já o PR (ex-PL), o PP, o PTB e o PV terão um ministério, cada um.

Se o peso dos diversos partidos no primeiro escalão for esse, há vagas disponíveis para todos. A dificuldade estará na montagem das peças no quebra-cabeças. Por exemplo: se o PMDB assumir a Integração Nacional, como parece provável, que ministério será destinado ao PSB, que hoje ocupa a pasta? Essa acomodação de terreno costuma…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra do artigo de Franklin Martins, pode fazê-lo clicando  aqui.

 

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