JudiciárioMinistério Público

LAVA JATO. Executivos da Odebrecht indiciados pela PF. E seus colegas da Camargo Corrêa, condenados

Sérgio Moro: condenações na Camargo
Sérgio Moro: condenações na Camargo

Foi um dia particularmente difícil para os comandantes de duas das maiores empreiteiras do País: Norberto Odebrecht e Camargo Corrêa. Os da Odebrecht, a maior delas, se viram indiciados no inquérito da Polícia Federal, na Operação Lava Jato.

Entre os que os federais entendem devam ser denunciados (a próxima etapa) pelo Ministério Público Federal está o presidente da empresa, Otávio Marques de Azevedo, e também o anterior, Rogério Nora de Sá. Eles, e mais os executivos, Elton Negrão de Azevedo Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antonio Pedro Campello. Todos, como informa reportagem de Ivan Richardt, na Agência Brasil, são INDICIADOS  por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, fraude em licitação e crime contra a ordem tributária.

Já os comandantes da Camargo Corrêa, numa fase mais avançada, foram os primeiros a ter sentença conhecida no processo. Aliás, todos condenados pelo juiz federal Sérgio Moro, de primeira instância. Obviamente, isso está longe de significar o final de tudo, pois são inevitáveis os recursos. Ah, e não foi pouca coisa, como você pode conferir no material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Andreia Verdélio, com foto de reprodução. A seguir:

Sérgio Moro condena ex-executivos da Camargo Corrêa a 15 anos de prisão

Na primeira sentença dada a empreiteiros, o juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal no Paraná, condenou hoje (20) seis réus envolvidos na Operação Lava Jato, que investiga corrupção em contratos da Petrobras.

Os ex-executivos da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini, condenado a 15 anos de prisão, Eduardo Hermelino Leite, também a 15 anos, e o ex-conselheiro João Ricardo Auler, a nove anos e seis meses, foram declarados culpados pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi punido pelos crimes de corrupção passiva e recebimento de vantagem indevida paga por executivos da Camargo Correa.

A punição de 12 anos de prisão foi imposta também por seis crimes de lavagem de dinheiro procedente dos contratos da empreiteira com as refinarias Abreu e Lima e Getúlio Vargas, por meio de operações simuladas com a Costa Global Consultoria…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. Quanto mais construtoras surgirem, mais empregos adminstrativos são gerados. Na frente de obra, operando equipamentos, seguem os mesmos,… na retaguarda cada empresa precisa sua equipe.
    A menos que a terceirização seja plena. Daí mordo a lingua.

  2. Doutor Sérgio Moro, professor adjunto da UFPR onde leciona direito processual penal. Além do doutorado tem curso em Harvard e participou de programa nos Estados Unidos para se especializar em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Tem um povo falando um monte de abobrinhas por aí, mas isto só revela mais sobre os opiniáticos.
    Salta aos olhos a força que o governo federal faz para salvar as construtoras. Desde empregos (se outras empresas pegarem as futuras obras é de se imaginar que contratem gente), até um nacionalismo barato ("não temos medo da concorrência estrangeira, mas o know-how nacional irá se perder"). Ao fim e ao cabo querem continuar fazendo "negócios" com quem sempre fizeram.
    Cachorro que come ovelha…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo