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ASSEMBLEIA. Deputados decidirão Mínimo Regional, no fogo cruzado entre os empresários e trabalhadores

Decisão, que pode sair nesta terça, será do plenário da AL (foto Marcelo Bertani/Divulgação)
Decisão, que pode sair nesta terça, será do plenário da AL (foto Marcelo Bertani/Divulgação)

A proposta não está entre as APTAS para votação, conforme o sítio do parlamento gaúcho. Mas nada impede que um acordo de lideranças ocorra. E é, acredita-se, o que deverá acontecer, inclusive pela premência do calendário.

Do que se está falando? Do reajuste do Salário Mínimo Regional, objeto de disputa entre empresários e trabalhadores e que a Assembleia gaúcha terá que necessariamente mediar. E decidir. Afinal, conforme a legislação, o pagamento do salário de fevereiro precisa ser feito até o dia 5, o próximo sábado.

A proposta encaminhada pelo governador José Ivo Sartori prevê aumento de 9,612%.  Com o reajuste, os salários de cerca de 1,3 milhão de trabalhadores gauchos passa a variar entre  R$ 1.103,66 e R$ 1.398,65, conforme o segmento profissional .

A proposta não agradou a representação empresarial, que queria reajuste “zero”. Nem a dos trabalhadores, que querem a reposição integral da inflação, no mínimo, o que elevaria o reajuste para a casa dos 11%.

Inúmeras reuniões já ocorreram, buscando uma conciliação. Isso, porém, não deve ocorrer. Caberá, mesmo, aos parlamentares decider a questão. E o mais rápido possível. Ao que tudo indica, será mesmo nesta semana, para que os empresários possam pagar e os trabalhadores receber, sem necessidade de ajustes posteriors nas folhas de pagamento.

EM TEMPO: segundo a justificativa do Palácio Piratini para chegar ao índice apontado, o projeto leva em conta a variação do rendimento médio dos trabalhadores do setor privado nacional, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) entre o terceiro trimestre de 2014 e o mesmo período de 2015.

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