Ciência

CIÊNCIA. E se o mundo inteiro tivesse a mesma hora?

POR MAIQUEL ROSAURO

A esta altura você já sabe que o horário de verão terminou na virada de sábado (20) para domingo e que é preciso atrasar os relógios em uma hora. Mas o que aconteceria se não existissem fusos horários e o mundo todo tivesse a mesma hora? Parece absurdo, mas esta ideia tem lógica e é proposta por dois pesquisadores. Confira na matéria da BBC Brasil:

Fim do horário de verão: o que aconteceria se o mundo inteiro tivesse a mesma hora?

Os fusos horários controlam nossa existência e, em alguns países, são uma questão de interesse nacional.

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, decidiu atrasar em 30 minutos o horário de seu país em 2015, coincidindo com o 70º aniversário da expulsão das tropas do Japão da península coreana.

Já a Venezuela atrasou seu horário em 30 minutos em 2007 com o objetivo de aumentar a produtividade. Enquanto, na China, as cinco zonas de horários foram transformadas em uma em 1949, a fim de fortalecer a unidade do país.

Por isso, seria arriscado propôr uma mudança a nível global do sistema dominante conhecido como Tempo Médio de Greenwich (GMT, na sigla em inglês), que foi rebatizado como Tempo Universal Coordenado (UTC, em inglês e que rege os fusos horários de todo o mundo.
Foi exatamente o que sugeriram o economista Steve Hanke e o professor de física e astronomia Dick Henry, do Instituto John Hopkins de Baltimore, nos Estados Unidos.

Eles propuseram criar um horário universal, ou seja, os habitantes de Nova York, Paris ou Hong Kong teriam a mesma hora indicada em seus relógios. Para Hanke e Henry, o antigo sistema de zonas horárias ficou obsoleto por causa da internet.

“Estamos em uma situação de compressão de espaço e tempo. As pessoas estão se aproximando e podem comunicar-se bem melhor do que no passado”, dizem eles. Por isso, em sua opinião, unificar a ho a seria importante.

Neste momento, o mundo está dividido em 24 fusos horários, a mesma quantidade de horas que tem um dia.

Portanto, se alguém viaja para um fuso horário anterior, rumo a Oeste, deve atrasar seu relógio em 60 minutos e, se vai para Leste, é preciso adiantá-lo. O centro deste sistema está no Observatório Real de Greenwich, em Londres, na Inglaterra. Ali está o ponto de referência zero do UTC.

“Hoje, a maioria das atividades ocorrem quando o sol sai, e a maioria das pessoas dorme quando é noite”, diz Hanke.

Com o novo sistema horário proposto por ele, “o ritmo da vida obviamente também seria marcado pelo tempo solar. Só mudariam as horas que veria em seu pulso”.

“Digamos que o horário dos escritórios em Londres começa às 9h e termina às 17h. Em Nova York, começaria às 14h e terminaria às 22h, por haver uma diferença de cinco horas em relação a Londres”, explica o economista.
“Todos deveriam estar vendo a mesma hora sempre: seriam 14h tanto em Londres quanto em Nova York. A única diferença é que, em Nova York, os negócios estariam abrindo, enquanto, em Londres, já seria tarde.”

CLIQUE AQUI para ler a matéria na íntegra.

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