Lá e cá. Bruno Lima Rocha compara mídias gaúcha e uruguaia e nota a falta de jornal semanal
…3 – As premissas ocultas são cada vez mais insuportáveis. Quando alguém com Phd em gestão-logística-administração-privatização afirma um pressuposto de filosofia política, como são as máximas do neoliberalismo e todos temos de engolir que são afirmações técnicas e não políticas. Não que a mídia uruguaia não sofra de falácias, mas como o país é menor e a alfabetização intensa, um povo letrado é mais difícil de ser ludibriado. Na Província de São Pedro, a gigante RBS pauta a tudo e a quase todos. A mídia que com ela concorre, em geral, disputa também o papel de quem é mais serviçal aos poderes de fato e ao capital transnacional. Triste papel.
4 – Equilíbrio de posições e oferta jornalística. Na Banda Oriental, a TV do Estado (Sodre) e a TV Ciudad (Montevidéu) peleiam a audiência com os canais 12, 4, 5 e 11 de Punta del Este. No cabo, cada um dos poucos expectadores é disputado. Tem de tudo um pouco, mas é melhor do que não ter quase nada. Por pior que seja a mídia eletrônica dos vizinhos, perde em qualidade técnica, mas supera a nossa em conteúdo…
Os parágrafos acima são parte do artigo Retomada mirando ao sul, do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador semanal deste site, onde faz reflexões sobre a mídia. Para ler a íntegra, basta ir ao lado, na caixa de Artigos. Ele foi postado na manhã desta terça-feira. Confira!
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