DO FEICEBUQUI. O temor pelo discurso de Lula e a reflexão sobre o autoritarismo, por um (sempre) juiz

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Paulo Afonso Caetano. Confira:

UMA REFLEXÃO…

…sobre autoritarismo e mais coisas, pelo magistrado aposentado Paulo Afonso Caetano:

“Como pode gente que se diz democrata apoiar o arbítrio só porque atinge adversários? O caixa que paga é o mesmo que recebe. O fascismo, o nazismo, o salazarismo, o franquismo começaram apoiados por metas utilitárias. A lei que garante os direitos de meus adversários é a mesma que garantirá meus direitos. A democracia não pode conviver com autoritarismos.”

O DISCURSO. E O PORQUÊ!

Lendo, relendo, tornando a ler e reler e, sobretudo, ouvindo (uma parte na hora, outro tanto depois, já fora das emoções – contraditórias ou não – do momento) o discurso de Lula (foto acima, de Rovena Rosa, da Agência Brasil), em São Paulo, no início da tarde, pelo menos uma coisa eu entendi porque seus adversários têm tanto medo dele.

Por um instante fiquei a imaginá-lo num debate, por exemplo, com Aécio Neves. Desconfio que muitos de meus amigos tucanos pensaram o mesmo. Conclusão? Tire você a tua.

VAMOS COMBINAR!

Não escrevo ou falo, nos espaços que disponho (e não são poucos, ainda bem), para agradar ou desagradar quem quer que seja.

Escrevo ou falo o que penso e conforme minha avaliação e MEU jeito de observar. Que pode agradar ou desagradar.

Então, é o seguinte: se você quer ler ou ouvir APENAS o que você QUER ler ou ouvir…

…NÃO ME OUÇA. NEM ME LEIA.

Não é simples? E continuaremos amigos, porque não penso que opiniões divergentes sejam impeditivos para qualquer coisa.