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É ESPORTE. Clássico Rio-Nal 266 sai. Só não se sabe quando, onde e nem se será possível assisti-lo. Pois é!

Por RAMIRO GUIMARÃES

Um clássico urgente

O clássico Rio-Nal 266, válido pela quarta rodada da Divisão de Acesso, está marcado. Essa é única certeza que se tem neste momento. Todo o resto, lugar, horário e público, é especulação. O jogo deveria ser realizado quarta-feira, só que o Estádio dos Eucaliptos, a exemplo do Presidente Vargas, não está apto a receber público. A diretoria do Riograndense chegou a ficar empolgada com a aprovação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) na sexta-feira, mas o balde de água fria veio na segunda-feira com a notícia de que, em função de um curso de capacitação em Bento Gonçalves, não haveria bombeiros em Santa Maria para a vistoria. E o Ministério Público ainda emitiu uma nota reforçando que não permitiria partidas sem que os estádios estivessem liberados (precisava?).

Começou, então, o turbilhão de hipóteses. Cogitou-se jogar com portões fechados ou transferir a partida para outra cidade. Júlio de Castilhos, Faxinal do Soturno, Porto Alegre e Ijuí surgiram como opções. Mas e a situação financeira dos clubes? Mais uma viagem? Nada feito. Os dirigentes da Dupla Rio-Nal preferiram pedir mais um dia de prazo (até quinta-feira) para tentar liberar, ao menos, um dos estádios santa-marienses.

Riograndense e Inter-SM têm urgência em se enfrentar. E é fácil entender o porquê. Eles estão zerados na Divisão de Acesso (tudo bem, com uma partida a menos em relação à maioria dos seus concorrentes, mas a tabela de classificação é implacável). Jogaram duas e perderam duas vezes. São os únicos times na Série A2 que ainda não pontuaram e, naturalmente, já despontam como “favoritos” ao rebaixamento. O Rio-Nal 266, o clássico dos lanternas, é, mais do que nunca, um confronto direto.  Quem vencer respira um pouco mais aliviado e deixa a batata quente sapecando as mãos do rival. E não há tempo a perder para quem precisa de tranquilidade. Para nenhum dos lados.

Gandulas mulheres? Por enquanto só na divisão principal gaúcha. Já na segundona...
Gandulas mulheres? Por enquanto só na divisão principal gaúcha. Já na segundona…

E as gandulas?

Uma das novidades prometidas para a Divisão de Acesso deste ano ainda não foi totalmente efetivada: as gandulas mulheres. A medida foi anunciada pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF) no Congresso Técnico, no final de 2015, e consta até no regulamento da competição. Está lá no parágrafo único do Artigo 15: as gandulas para os jogos da “DIVISÃO DE ACESSO” serão OBRIGATORIAMENTE do sexo FEMININO, com idade a partir de 18 anos, preferencialmente estudantes do curso de Educação Física. Só que alguns clubes, que já precisam resolver tantas pendências para liberar os seus estádios, ainda nem conseguiram pensar nas tais gandulas mulheres. O presidente da FGF, Francisco Novelletto, avisou que vai dar uma conferida nisso. Quer ver as moças à beira do campo em todos os estádios do Interior e, de preferência, uniformizadas, como já ocorre na Série A.

Twitter laudatório colorado durou poucas horas. E ainda foi contestado por torcedor
Twitter laudatório colorado durou poucas horas. E ainda foi contestado por torcedor

Vacilos virtuais

Se, dentro de campo, o time comandado por Argel Fucks anda tropeçando no Gauchão, fora das quatro linhas o desempenho do Inter também não está lá essas coisas. Domingo, enquanto a torcida colorada lamentava o empate sem gols contra o Lajeadense, o perfil oficial do clube no Twitter festejou a subida para a quarta colocação no Estadual (posição que seria perdida logo depois com o complemento da rodada). Os torcedores não perdoaram a “visão otimista” e, após uma enxurrada de críticas, a postagem foi apagada. Há duas semanas, o Inter também precisou apagar uma mensagem no Twitter. No recado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o termo “conquista” não pegou muito bem e rendeu muitas reclamações. O Twitter completou dez anos na segunda-feira e, pelo jeito, tem gente que recém está aprendendo a usá-lo…

Acelerando outra vez

Um campeão do esporte santa-mariense voltou à ativa no final de semana. O piloto Rafael Bertagnolli correu a abertura do GP Gaúcho de Motovelocidade, em Santa Cruz do Sul, e ficou com o terceiro lugar. Um resultado animador. Campeão brasileiro da Moto 1000 GP na categoria 600cc em 2013, Bertagnolli enfrentou algumas dificuldades em 2014 e disputou apenas uma prova em 2015 (só para ir desenferrujando mesmo…). Agora, ele quer voltar com tudo e cumprir todos os compromissos da temporada. Nos dias 16 e 17 de abril tem a segunda etapa do Campeonato Gaúcho em Guaporé e, a partir de maio, vêm as emoções do Brasileiro. E Rafael Bertagnolli está se preparando para chegar na frente de novo.

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Um Comentário

  1. Realizem o RIO-NAL nos campos de várzea, Imembuí, Kennedy, Cerro Azul, Gauchão, Juventude de Camobi e por aí vai, que estão sempre lotados de gente aos finais de semana, com públicos que beiram ou até ultrapassam 1.000 pessoas, coisa que é muito difícil de ocorrer em jogos oficiais, e os Bombeiros nem dão bola, pois aí não dá mídia para eles. O que tá faltando, não só nos estádios, é um mínimo de bom senso para esta Corporação, assim como pessoas realmente e legalmente Habilitadas para a fiscalização.

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