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ELEIÇÕES 2016. Começa a tomar forma a “carreira” definitiva para outubro. Confira o cenário do momento

Aliança vitoriosa, a tendência agora é que Schirmer e Farret estejam em lados diferentes. Mas...
Aliança vitoriosa, a tendência agora é Schirmer e Farret em lados diferentes. Mas…

A partir de agora, e com a regularidade possível, o sítio estará montando o cenário para a eleição municipal de outubro, a partir dos atores já postos ou que venham a ele se integrar. Afora a análise, prerrogativa do editor (que pode ser contestada, sempre, no espaço para comentários), há as informações disponibilizadas, publica ou privadamente, pelos articuladores das candidaturas.

O que temos no momento, então:

1) O ANUNCIADO desmoronamento da tese de uma candidatura oficial única governista. Que seria possível com a candidatura de José Farret (PP). Mesmo que com uma eventual dissidência a partir das legítimas pretensões de Marcelo Bisogno (PDT), os demais partidos se alinhariam automaticamente à liderança do pepista, com o apoio do PMDB (que cederia o vice) e do DEM, no mínimo. Sem Farret, isso é impossível, verificou-se logo nas primeiras reuniões para tratar do tema.

2) AINDA QUE publicamente ninguém tenha afiançado, reforça-se a ideia de o PMDB, com o patrocínio do Palácio Piratini, que a negocia há alguns meses, e sob o olhar enviesado de Cezar Schirmer, irá mesmo apoiar a candidatura do PSB. No caso, a do ex-deputado e secretário estadual petista, Fabiano Pereira, hoje alinhado à sigla comandada, no Estado, pelo ex-deputado e ex-secretário Beto Albuquerque. O alargamento da coligação é praticamente certo com a inclusão do PSD, do vice-governador José Cairoli. Terá um bom tempo de rádio e televisão e recursos. Outros aliados ainda serão buscados, no campo de centro-direita.

3) O CANDIDATO do PSDB, Jorge Pozzobom, com pruridos para assumir publicamente a pretensão, articula à direita. Nesse momento, inclusive por proximidade ideológica, tem apoio substancial no PP, que deve ceder o nome do candidato a vice-prefeito, além de um grupo aguerrido de militantes. Há uma dificuldade, talvez, na composição para a Câmara de Vereadores, pois os tucanos, reforçados, têm uma nominata que desalenta à composição. Mas que pode ser suprida, pelo PP, via aliança com outros partidos eventualmente incluídos no grupo, entre eles o DEM.

4) VALDECI Oliveira, do PT, afora a militância partidária, luta para alargar o espectro de apoiadores. O PTB é um alvo do ex-prefeito. E o PDT (leia mais abaixo) não é descartado, ao contrário. Mas depende de fatores até mesmo alheios a Santa Maria, para alargar sua aliança, que deverá contar, no entanto, com o PC do B. Outras agremiações menores estão sendo contatadas para reforçar o tempo de rádio e televisão, e encarar também uma coligação proporcional.

5) AS LIDERANÇAS do PDT, e o próprio vereador, insistem em dizer que a candidatura de Marcelo Bisogno é irreversível. Não há por que duvidar, embora as palavras (e a própria nota do PDT local, anunciando apoio ao impeachment de Dilma deixa dúvidas ao final) cordiais em relação ao PT “de Santa Maria” deixam abertas, pelo menos, as possibilidades de algum tipo de armistício.  De todo modo, os pedetistas dizem estar “praticamente” certos com o PTB, que seria um aliado tanto para a prefeitura quanto para a Câmara. A conferir.

6) OUTROS ATORES do processo são Werner Rempel (PPL), Paulo Ceccim (PR) e Alcir Martins (PSOL). Exceto este último, que tem como perspectiva (ao que consta em avançada negociação) receber o apoio de PSTU e PCB, pela esquerda-esquerda, os outros dois ficam a espera do que pode acontecer nos grupos maiores. No caso de Ceccim, que mantém sua disposição de concorrer a prefeito, hoje a tendência é de ter um vice do mesmo partido. E a hipótese de ele próprio ser vice de alguém simplesmente inexiste – exceto no sonho de alguns grandões do processo.

7) ALGUMAS curiosidades importantes restam, e por certo merecerão espaço em análises posteriores do cenário. Uma delas é o comportamento reaaaal de Cezar Schirmer (PMDB) e José Farret (PP) quando a campanha começar. Se engajarão meeesmo no processo ou… Outra é o Rede Sustentabilidade, dividido entre os ex-psolistas (Tiago Aires à frente) e os ex-petistas (Jorge Trindade na liderança). De prática muito diversa, não se descarta um cisma com vencedor imprevisível. A conferir.

Voltaremos, oportunamente, com uma nova olhadela da situação. Ela sempre pode se modificar. Afinal, como disse alguém, a política “é como nuvem: um dia está aqui, noutro ali”.

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3 Comentários

  1. Agradeço a sugestão Sr.Alaor Rivera, mas com certeza não sou qualificado para exercer um cargo de tanta responsabilidade! Quem sabe a sugestão é válida para vc? Ou para algum de suas relações, que tenham projetos e opiniões!

  2. Realmente, em quase oito anos, nossa cidade sofreu um retrocesso em vários segmentos, e hoje com esse "cardápio" de pré candidatos, confirmamos que não formamos e muito menos surgiu um nome de consenso e competência, capaz de assumir a prefeitura!Lamentável!

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