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OPERAÇÃO RODIN. João Luiz Vargas acredita em reverter sentença que o condenou a 12 anos de prisão

João Luiz Vargas: além da pena privativa de liberdade, sentença impôs outras sanções
João Luiz Vargas: além da pena privativa de liberdade, sentença impôs outras sanções

O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, ex-deputado estadual (presidiu a Assembleia Legislativa) e ex-prefeito de São Sepé, João Luiz dos Santos Vargas, foi condenado, no âmbito da Operação Rodin, a 12 anos e sete meses de prisão, além de outras penas, digamos, administrativas (como a perda da aposentadoria).

A decisão foi de primeira instância. E, segundo sua defesa, ele se mostra otimista com a possibilidade de reversão, no recurso a ser impetrado no Tribunal Regional Federal, como mostra material originalmente publicado na versão online do Diário de Santa Maria. A foto é de Reprodução. A seguir:

Defesa de João Luiz Vargas vai recorrer da condenação ao TRF4

A defesa de João Luiz Vargas vai recorrer da condenação no Caso Rodin. O ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) recebeu como sentença pena de 12 anos e sete meses de reclusão em regime inicialmente fechado da 3ª Vara Federal de Santa Maria, divulgada na última terça-feira, pelos crimes de peculato-desvio de verbas e formação de quadrilha.

O advogado Eduardo Schmidt Jobim esteve ontem com Vargas, em Porto Alegre, e revelou que seu cliente encarou com tranquilidade a notícia, mas confiante na reversão do caso junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4):

– Há inúmeros fatos com impropriedades que vamos conseguir reverter em instância superior. No tribunal, será feita justiça. Temos a plena convicção da inocência dele (Vargas) – afirmou Jobim, acrescentando que ainda não foi intimado da decisão, apesar de ter tido acesso à sentença.

Ele pretende entrar com o recurso dentro do prazo de cinco dias após a intimação.

A reportagem tentou contato com o ex-conselheiro do TCE por meio do celular, que passou o dia desligado, e também tentou contato com a casa da família em São Sepé, mas o telefone estava na caixa de mensagem.

Para o Ministério Público Federal (MPF), ele teria se beneficiado de contratos celebrados pelo Detran com fundações vinculadas à UFSM. O juiz Loraci Flores de Lima concluiu, ainda, que Vargas atuou de forma ilícita, também, no julgamento das contas do Detran.

Além da prisão, a condenação inclui o pagamento de 400 dias-multa, perda do cargo, cassação da aposentadoria e reparação do dano, junto com demais condenados...”

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