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NAS RUAS. Não ao ‘impeachment’ e ao ‘golpe’ leva milhares de pessoas às ruas da cidade, nesta quinta

Número superior ao da última manifestação, disse não ao “impeachment” e ao “golpe”, além...
Número superior ao da última manifestação, disse não ao “impeachment” e ao “golpe”, além…

Por ATÍLIO ALENCAR (texto e fotos), Especial para o sítio

...de defender a Presidente Dilma e, de inhapa,...
…de defender a Presidente Dilma e, de inhapa,…

Desde pouco depois das 18h, já era possível perceber que a marcha convocada pela Frente Brasil Popular para esta quinta-feira, 31 de março, superaria em volume e organização o ato realizado há cerca de duas semanas, com o mesmo mote de sensibilizar a opinião pública contra a possibilidade de impedimento da presidente Dilma Roussef.

Contando com uma estrutura bem maior – com palco sonorizado, blocos de mobilização e um caminhão-som a postos ao lado da praça Saldanha Marinho, a marcha em si foi precedida por uma concentração popular que era constantemente agitada por gritos de ordem ao microfone. Novamente, preponderaram as bandeiras petistas e de sindicatos e movimentos aliados do governo.

...fazer críticas à mídia tradicional bem grandona
…fazer críticas à mídia tradicional bem grandona

O mantra do “Não vai ter golpe!” se estabeleceu definitivamente como a síntese motivacional das entidades e indivíduos mobilizados. Também tiveram destaque faixas e cartazes criticando abertamente o papel da grande mídia na construção do que a militância petista classifica como “golpe branco”, que contaria com uma articulação explícita entre a imprensa de massas, parte do congresso e agentes do judiciário politicamente orientados.

Por volta das 20h, a multidão se pôs em marcha, tomando a rua do Acampamento com destino à Pinheiro Machado. Mais uma vez, manifestações de solidariedade e contariedade ao ato puderam ser percebidas ao longo do trajeto, que desembocou no Largo da Locomotiva. Apesar do barulho quase permanente produzido pelos manifestantes e pelo caminhão de som, um silêncio respeitoso imperou quando a marcha passou em frente ao Hospital de Caridade, na esquina das ruas Presidente Vargas e Floriano Peixoto.

Alguns dos organizadores da marcha projetaram um número de 4.000 pessoas integrando a manifestação. A olhos nus, era possível notar uma ampliação considerável em relação ao ato anterior.

Pouco antes das 22h, o ato foi encerrado no Largo da Locomotiva, com a multidão cantando o Hino Nacional Brasileiro. Logo após, um estado de vigília dos movimentos sociais foi convocado pelas vozes ao microfone sobre o caminhão.

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8 Comentários

  1. Situação econômica do país não chegou onde está por obra do acaso. A autoria é bem definida. Já ouvi gente dizendo que não é necessário se preocupar se o impeachment sai ou não. País segue neste tranco até 2018, a corda arrebenta todo mundo sabe onde e as urnas resolvem a situação política. Aí vamos ver o que acontece com os "defensores da 'democracia'".

  2. O que vimos foi um grupo pequeno de manifestantes que se misturavam a outros "bebuns" e costumeiros bandidinhos da Praça Saldanha Marinho! Mas é claro, pois a manifestação era do PT!

  3. Bom texto, Atílio. Faltou falar dos artistas, do nosso ícone, Pylla Kroth, que levantou a galera, além da banda "In Coma", que também alvoroçou a moçada.

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