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TECNOLOGIA. Luciana Manica, o nosso Tecnoparque, Vale do Silício e inovação. Inventividade não nos falta

“…Claro que o Brasil também já foi tido como território promissor, faz parte do mercado, já tivemos nossos anos de glória (oremos para que voltem, mas organizar a casa toda demora). Nesse período de good vibes brasileiras fomos agraciados por desenvolvimento de Vales do Silício na nossa terrinha, como parques tecnológicos de Recife (Porto Digital), do Rio de Janeiro e Porto Alegre (Tecnopuc), ainda no RS temos a Ulbratech, Tecnosinos e em Floripa (Sapiens Parque). Nossa cidade também foi brindada pelo Santa Maria Tecnoparque.

Certamente, criatividade temos de sobra! Falta sensibilidade das instituições para desenvolver mecanismos que incentivem empresários…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “O Vale do Silício brasileiro”, de Luciana Manica Gössling. Ela é advogada, mestranda em Direito e especialista em Propriedade Intelectual. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!

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6 Comentários

  1. rsrsrs, realmente continuamos na mesma questão, são pontos de vista distintos. Você procura sempre o lado ruim, eu o bom. Não quer dizer que não saiba o que é na REALIDADE. A realidade é cruel, concordo. Mas, prefiro ficar com os filhos meus e apoiar os nossos, a pensar global e nada fazer. Viva Santa Maria!! Viva o Brasil!
    Arestas sempre terão que ser aparadas, constantemente. Nenhum lugar é perfeito, “seja aqui ou acolá”.
    Mas te peço, não abandonemos a causa!

  2. Questão do que é levado em conta. Lá fora dizem as más línguas que o brasileiro do Facebook (onde era gestor e diretor financeiro, afinal, é economista) começou a fortuna aproveitando a legislação frouxa do país no que diz respeito a informação privilegiada no mercado de capitais. Alás, ele renunciou à cidadania americana e se mudou pars Singapura para pagar menos impostos.
    Mariana Mazzucato outro dia numa entrevista à Globo News fez uma espécie de defesa/crítica. Defesa do trabalho dela e crítica do que foi feito no Brasi. Ela defende o Estado como indutor da inovação, mas o diabo mora nos detalhes. O investimento teria que ser pontual em projetos com possíbilidade de grande impacto. O Brasil (não usou estas palavras) pulverizou os recursos sem muito critério.
    A diferença entre a independência do Brasil e a americana é menor do que 50 anos. Aí entramos na auto-justificação, a democracia no Brasil é jovem, logo estão explicados os nossos problemas.
    Chega-se no ponto da auto-estima. A obrigação de elogiar situações que estão abaixo da média para evitar recriminações de todo gênero. Uma galera de Santa Maria desenvolveu uma versão do jogo Angry Birds, não sei se ainda andam por aí ou já tiveram que procurar outro lugar mais propício. Coisa de fundamento. Prêmios existem muitos, maioria não diz muito porque não existe resultado prático.
    Existe um vídeo que passa nos canais locais. Divulga a cidade. Falado em português, legendas minusculas em inglês. Serve mais como propaganda interna (auto-estima de novo). Óbvio que exagera as qualidades do local. Se fosse sério, o idioma falado seria o inglês, os gringos não gostam de legendas.
    Centros de pesquisa estatais na maioria, trinômio Estado-empresa-universidade, bueno, os paradigmas mudaram, o mundo mudou. Tenho sérias dúvidas se estas medidas para “recuperar o atraso” surtirão efeito ou não, talvez estejam tão atrasadas que outras coisas deveriam ser feitas.
    Questão do orgulho. Piquet era um bom piloto, não quer dizer que todos os brasileiros o sejam. Vale o mesmo para o Guga no tênis, uma dúzia ou duas de jogadores de futebol, outros tantos no vôlei, Lattes na física, Nicolelis nas neurociências. São exceções que confirmam a regra.

  3. Olá Brando! (sempre me pergunto onde estaria o “brando”?, rsrsrs).

    Acho que são apenas visões do mundo distintas, uma mais pessimistas, outra mais otimista. Depende como se quer enfrentar a vida.
    Sei que a realidade brasileira é outra, inclusive assim descrevi “Ou seja, nem tudo está perdido por aqui, além dos diversos Vales do Silício espalhados, enquanto o ecossistema brasileiro não está agradando a todos (…)”. Mas importante lembrar que, ao nos compararmos, permite-nos o autoconhecimento, ver nossas falhas, nossas fraquezas e também vantagens, por que não?
    Nós somos um país novo em comparação aos EUA e lá não há impunidade (com relação a atos ilícitos, corrupção, má prestação de serviços públicos e/ou privados), há incentivo ao empreendedor e as leis trabalhistas não são tão sem noção quanto à brasileira (importada de um projeto de lei francês, que jamais foi aplicado por lá). Em suma, ser empresário no Brasil é questão de muita habilidade ou loucura, pois não há nada que favoreça ou estimule. O nosso INPI, por exemplo, autarquia que resguarda vários direitos industriais (marcas, patentes, designs) e software, não tem pessoas suficientes para análise dos pedidos em tempo razoável. ficando o empresário a mercê de cópias e contrafações, sem a segurança jurídica necessária para investimentos.
    Se observamos apenas sob esse viés, Brasil é péssimo. Mas, abrindo os olhos, fazendo um esforço, vemos que há poucos anos não tínhamos centros de pesquisa e inovação. As parcerias entre Estado, Universidades e Empresas (tríplice hélice), eram raras. O próprio Brasil tem mudado seu ponto de vista, estimulando a inovação (dentro da sua capacidade financeira, organizacional, ambas ainda deficientes), mas já é um começo.
    Quem acreditar, abraçar a causa, aproveitar as oportunidades, tocando para frente os projetos, tirará frutos sim.
    A título de exemplo, um projeto santa mariense ganhou prêmio em SP… não vamos desmerecer o que é nosso… e quanto ao brasileiro que teria “apenas investido no Facebook” como você mencionou, reza a lenda que não foi apenas isso… e mais, se fosse verdade, se ele tivesse sido “apenas investidor”, tenho “uma inveja branca”, pois saber apostar em projetos que dão certo e trazem lucros, reconhecimento e melhorias para uso de desfrute da sociedade, são para poucos. Tenho orgulho!

  4. PIB da Califórnia em 2014 foi 2,3 trilhões de dólares. Quase o mesmo que o Brasil. Perto de 12% deste valor foi gerado no Vale do Silício. No caso do Facebook, o brasileiro só entrou com o dinheiro. No do Instragram, o brasileiro estava estudando computação por lá.
    O resumo da ópera é que não temos “vales do silício” no Brasil. Existe uma tentativa de emular o que acontece por lá. O criativos, inventivos e impetuosos fica pelo entusiasmo. Fosse verdade, o país não estaria como está.
    A grande diferença (além da econômica) é a mão de obra qualificada. Embora existam brasileiros se destacando, os mais bem preparados daqui (via de regra) não se equiparam com os melhores de lá (claro que existem os Nicolelis da vida, que são poucos). Cabe lembrar que eles atraem gente do mundo todo com uma rede de ensino entre as melhores do planeta. Um dos fundadores do Google é russo, estava fazendo doutorado.
    O fenômeno não é só americano, IBM tem centros de pesquisa na Suíça (tinha quatro ou cinco premios nobel), recentemente começou a criar um no Brasil. Também tem instalações em Israel, assim como a Intel, a Texas Instruments e outras.
    Ufanismos a parte, um brasileiro “inventou” o avião e agora engenheiros brasileiros são enviados para a Suécia para aprenderem a fazer…aviões a jato. É o exemplo que diz tudo.
    Santa Maria e o espírito “dupla Rio-Nal rumo à Tóquio”. Quando chegarem onde esperam chegar (se acontecer), os outros irão estar muito mais avançados. Não tem ninguém esperando de braços cruzados. Governo americano. inclusive, já terceiriza o programa espacial.

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