OBRAS FEDERAIS. Para Pimenta, ‘Travessia Urbana’ não vai parar: “mais recursos já nos próximos dias”
O deputado federal Paulo Pimenta é enfático, a propósito de material divulgado pela imprensa local (e estadual), em torno de uma possível paralisação dos serviços de obras federais, especialmente a Travessia Urbana, o maior investimento da União em infraestrutura em todos os tempos, na cidade. Ele garante que as obras não irão paralisar.
Para este editor, ele foi adiante: “nós não iremos paralisar a Travessia de Santa Maria. Pretendo, inclusive, alocar mais recursos para ela nos próximos dias”. Pimenta diz que tem compromissos dos ministros, para que assim seja. Bueno…
Ah, sobre a situação das obras federais, inclusive com a negativa do DNIT a respeito, afora a preocupação de autoridades e lideranças locais, e inclusive a questão da UFSM, vale conferir o material publicado orinalmente na edição deste final de semana, do jornal A Razão. A reportagem é de Marcos Fonseca (com a colaboração de José Mauro Batista e Bárbara Weise). Acompanhe:
“Obras ameaçadas pela crise em Santa Maria…
…O corte de gastos no caixa da União ameaça a continuidade de obras em todo o país. Santa Maria é uma das cidades do Rio Grande do Sul que mais podem ser afetadas. O principal investimento sob risco é a Travessia Urbana. A maior obra rodoviária do município, orçada em R$ 309 milhões, pode paralisar nos próximos meses. O mesmo pode acontecer com as ampliações em andamento na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que tiveram mais de metade dos recursos cancelados.
Na sexta-feira, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que os cortes no Orçamento do governo federal podem provocar a paralisação de todas as 61 obras do programa de construção de rodovias federais. Três delas estão no Rio Grande do Sul. Além da duplicação das rodovias federais no entorno de Santa Maria, a lista inclui a duplicação da BR-116, entre Porto Alegre e Pelotas, e a nova ponte sobre o Rio Guaíba.
A proposta de suspensão das obras de 29 rodovias em 12 Estados foi aprovada pelo colegiado do Dnit na última terça-feira. Segundo o órgão, a justificativa é a falta de verba diante do contingenciamento de recursos destinados ao departamento. Caberá aos ministérios dos Transportes, do Planejamento e da Casa Civil decidir se seguirão a sugestão.
Em nota divulgada na sexta-feira, a diretoria do Dnit no Rio Grande do Sul informou que a decisão do Colegiado do órgão “não gera qualquer efeito de paralisação em nenhum contrato”. Em princípio, todos os contratos seguem em andamento no país. “Para efetivar a paralisação de um contrato, é necessário primeiramente notificar a empresa contratada, lavrar um termo e, posteriormente, publicar a decisão no Diário Oficial da União. Nenhum destes atos foi praticado pela Administração”, informa a nota.
Líderes de entidades estão preocupados
A possível paralisação das obras de duplicação das BRs 158 e 287 preocupa os dirigentes de entidades de Santa Maria. O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), Rodrigo Décimo, tentará reverter a decisão junto com outras entidades da cidade e com o auxílio dos deputados federais da região. Décimo diz que a paralisação da Travessia seria muito ruim para os investimentos da região, além de significar desperdício de dinheiro público. “Pois o que já foi construído poderá ser perdido”, observa.
Crise também afeta as prefeituras
A crise econômica também chegou às Prefeituras. Somente no ano passado, os municípios gaúchos deixaram de receber R$ 980 milhões, entre recursos federais e estaduais. Em Santa Maria, a preocupação do prefeito Cezar Schirmer (PMDB) é com obras já realizadas, cujo dinheiro não veio. É o caso da Perimetral Dom Ivo Lorscheiter, bancada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O município aguarda um repasse de R$ 400 mil para repassar à construtora. “A empresa fez e o dinheiro não veio. Aí a Prefeitura tem que pagar porque o contratado não quer saber se o dinheiro não veio. Ele cobra a Prefeitura, que fez o contrato”, diz…”
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E aí o pessoal que fala de boca cheia que o Gringo tem que ter prioridades some. Incoerência e hipocrisia fazem parte da natureza humana, paciência. Qual é a parte do “não tem dinheiro” que não ficou clara?
Aí vem o boca de caçapa e diz que querem mais brigadianos mas não querem pagar mais impostos. Na Alemanha, país rico e desenvolvido, “brigadianos” se aposentam com 60 anos (soldados com menos). Com quantos anos se aposenta um brigadiano? Alguém sabe? E um professor? E uma professora? Quantos coronéis existem no RS? Quantos policiais estão “asssessorando” deputados na AL? E professores(as)? Existe algo errado? Não é possível saber, não se discute o assunto. Só quando aperta o sapato e aperta no bolso.
O que acontece com um funcionário público que não trabalha, como faz para colocar na rua? Ou só deixa o sujeito por lá?
Nos EUA não conseguiram resolver o problema completamente ainda, o “CPERS” nacional deles é muito forte. Professor que não dá no couro fica em disponibilidade, fica sentado numa sala sem fazer nada. Pelo menos não compromete as futuras gerações. Aposto que na UFSM deve haver uma meia dúzia também merecia ficar sentado olhando para as paredes, bem longe dos alunos.