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Hospital Regional: chegou a hora da verdade – por Carlos Costabeber

Esse é o artigo de n. 200 para o site do Claudemir. 

Quando fui convidado a escrever para essa coluna, não pensei duas vezes. Como santa-mariense e homem de opinião, não poderia perder essa grande oportunidade, pelo “poder de fogo” do site.

Mas bem ao meu estilo, procurei sempre (1) priorizar os assuntos locais e regionais; (2) oferecer um conteúdo diferenciado; (3) manter uma posição firme e independente, de quem tem a responsabilidade de formador de opinião; e (4) sendo um “jornalista frustrado”, tentar pautar assuntos de interesse da coletividade.

Espero ter contribuído para o bem da minha cidade, através da experiência como empresário, professor, pai e lider associativo.

Obrigado, Claudemir, pela oportunidade de trabalharmos conjuntamente, em prol de nossa terra.

Carlinhos

 

Hospital Regional: chegou a hora da verdade

O Hospital Regional de Santa Maria está sendo concluído, e a Prefeitura fazendo os acessos viários. Mas se a construção civil está nos retoques finais, SE AMONTOAM DÚVIDAS sobre o que será feito daqui para a frente. É por isso, que CHEGOU A HORA DA VERDADE!

Infelizmente, no Brasil, primeiro se faz a obra pública, para só depois decidir quem irá administrá-la. Mas desde o advento da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), surgiu uma luz no final do túnel.

Na minha visão de cidadão, existem quatro opções para a gestão do Hospital Regional:

1) Entregar o comando ao Hospital Universitário não me parece ser a opção mais viável; até porque, para sobreviver, o HUSM teve de aderir à EBSERH.

2) A EBSERH surge como a melhor alternativa, pois é uma empresa pública federal com recursos financeiros e estrutura de gestão. Claro que ainda é muito cedo para se avaliar o seu trabalho no HUSM, até porque a área da saúde é por demais complexa. No Brasil, as demandas sempre estão acima do que pode ser oferecido.

3) A SOLUÇÃO IDEAL SERIA A CONSTITUIÇÃO DE UMA “PPP” (Parceria Público Privada). Atualmente, não faltam exemplos positivos da implantação dessa alternativa, como a concessão de rodovias e dos grandes aeroportos brasileiros. Foi a alternativa que o próprio Governo utilizou, para fugir do inferno burocrático (onde se inclui a Lei 8666) e pela falta de dinheiro. Até os Estados da Federação estão aderindo a esse novo processo, com resultados satisfatórios.

4) A única opção de não nos serve, acredito, seria entregar a gestão do HR para um hospital público de Porto Alegre. Está mais de que provado que o custo de operação dessas unidades é muito elevado.

Aí fica a pergunta que não quer calar: QUAL DAS OPÇÕES SERIA A MAIS INDICADA para gerir o nosso HR ? Penso que nos primeiros anos, DEVERIA SER CONTRATADA A EBSERH. Com isso teríamos tempo para avaliar a qualidade do seu trabalho e os resultados obtidos. Se forem satisfatórios, o contrato deveria ser prorrogado por mais alguns anos.

Mas, se as necessidades decorrentes da saúde pública não forem devidamente atendidas, a alternativa de uma Parceria Público Privada deverá ser avaliada.

Nesse jogo todo, a Prefeitura de Santa Maria tem pouca força. Mas a AMCentro  e  a FAMURGS DEVEM EXERCER UMA FORTE PRESSÃO POLITICA  na questão do Hospital Regional. Afinal, serão os pacientes de média e alta complexidade de todo o interior do Estado, os futuros clientes do HR.

Por isso, de forma alguma, OS PREFEITOS DEVEM SE OMITIR nesse processo; pelo bem da saúde pública de seus cidadãos.

 

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