A PAIXÃO POR UMA CIDADE (88). Luiz Alberto Cassol, cineclubista, diretor de cinema e apaixonado por Santa Maria
Por MAIARA BERSCH (texto) e foto de Arquivo Pessoal

“Sou totalmente apaixonado por Santa Maria. Aqui brinquei e aprendi o valor da amizade com minha irmã. Aqui recebi minha filha Maria Luiza, das mãos do pediatra Jeferson. Tive um sentimento marcante e que digo com certeza: é o tal do amor incondicional!”. Luiz Alberto Cassol é cineclubista, ciretor cinematográfico e santa-mariense apaixonado, passou toda sua infância na Rua Serafim Valandro, andando de bicicleta, carrinho de lomba e jogando futebol nos paralelepípedos da Rua Olavo Bilac.
Cassol residiu em Curitiba, Florianópolis, Montevidéu e Porto Alegre, onde está morando novamente, mas afirma que Santa Maria tem um diferencial comparado às outras cidades. “Santa Maria tem o vento norte, a Cesma, o Cineclube Lanterninha Aurélio, o Festival de Cinema, o Ponto de Cinema, a Feira do Livro, a fórmula do tempero do galeto do Augusto e amigos e amigas que estão para sempre em minha vida. Aqui também vivi e vivo momentos inesquecíveis. Santa Maria é única!”. Para vê-lo feliz em Santa Maria não é necessário algo muito pomposo. É só convidá-lo para um chimarrão no sábado pela manhã na Cesma e depois para um almoço no Augusto.
O cineclubista construiu sua paixão pelo cinema nesta cidade. Fez um curso de Extensão em Cinema na UFSM, frequentou sessões nos Cines Glória, Glorinha, Independência, Cineclube Lanterninha Aurélio e, ainda quando guri, no Imperial. Cassol ainda ajudou a fundar Otelo Cineclube, no Sindicato dos Bancários.
Ainda que não recorde a primeira impressão que teve da cidade de Santa Maria, Cassol relata: “nasci da Casa da Saúde, precoce, queria conhecer a cidade logo. Então, a região que fica a Casa de Saúde e a vista de lá deve ser sido uma baita impressão, quando sai com o pai e com a mãe”.
Talvez o Cassol não tenha percebido, mas também é responsável por a gente amar tanto Santa Maria.