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DO FEICEBUQUI. A redução do jornalismo na Gaúcha, o golpe turco e o noticiário internacional no horizonte

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Giorgio Forgiarini. Confira:

O QUE EU TEMIA…

…e cheguei a tocar no assunto ontem, quinta, aconteceu.

Obtive informação agora há pouco: um posto de trabalho de jornalista já foi podado, com o fim do espaço local no Chamada Geral, da Rádio Gaúcha SM.

Gostaria (mas tenho pressentimentos ruins) que ficasse só nesse. Mas…

feicebuqui gauchaMAIS UM SAI

Complementando informação que dei na manhã desta sexta, mais um emprego é podado na Rádio Gaúcha SM – em função da redução do jornalismo local na emissora.

A diferença, em relação ao demitido (na verdade, uma jornalista) no início da semana, é que o professional deverá ser realocado dentro do Grupo RBS, mais exatamente no Diário de Santa Maria.

Pooois é. Tomara que fique só nisso. Tomara.

NUNCA FOI…

…minha prioridade (embora considere importante e leia, sim, sobre o que acontece no resto do mundo) o noticiário internacional.

Pois, diante do golpe (sim, golpe é golpe – militar ou “constitucional”) turco e o contragolpe (veja foto abaixo, de reprodução) liderado pela população na rua, e especialmente por conta de gente bem próxima que irá para o exterior por longo período, desconfio que o jornalismo internacional mudará de patamar em minha casa.

feicebuqui turquiaOS GOLPISTAS…

…de lá. E os de cá. Sim, o Giorgio Forgiarini fez interessante relação:

“Golpistas turcos justificam a tentativa de tomar o poder na marra “para recuperar direitos humanos, constitucionais e democráticos”.

Golpes sempre (eu disse sempre) vêm acompanhados de pretextos nobres… subterfúgios dignos e alegações magnânimas…

A retórica é sempre a mesma. O que muda é o modus operandi.

Podemos nos envaidecer de os nossos golpistas serem mais sofisticados. Não precisaram pegar em armas…

Mas ainda assim, não nos iludamos… Cá, como lá, so pretendem uma coisa: tomar para si poder que o povo não lhe deu.”

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Um Comentário

  1. Perto de 12 milhões desempregados no país. Por que um jornalista seria tão especial para merecer distinção?
    Turquia tem um Putin B no poder. Oposicionistas exilados. Jornalistas presos e condenados por criticarem o governo. Erdogan não conseguiu se reeleger primeiro ministro, foi para a presidência e mudou a legislação para aumentar o próprio poder. Após a tentativa de golpe prendeu quase três mil revoltosos e afastou quase o mesmo tanto de juízes. A base dele é conservadora muçulmana. A laicidade do Estado e certos valores ocidentais da sociedade estão indo para a conta. Existe populismo e um nacionalismo exacerbado. Vamos ver como isto termina.
    Há um cachorro na vizinhança. Além de adubar a calçada sem plantas dos outros, late incessantemente. “Au au au”. Porque se repete não ganha mais atenção. Contra a irracionalidade só a paciência.

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