ELEIÇÕES. Vem da dupla Bisogno/Rempel a dúvida relevante que resta nas articulações para a Prefeitura
É verdade que há questões importantes, mas acessórias, ainda por resolver. Por exemplo, quem será o vice de Valdeci Oliveira, do PT. Diz-se que o partido se definiu por uma “chapa pura”. É provável, praticamente certo. Também há que saber quem será o vice de Alcir Martins, do PSOL e da Esquerda-Esquerda. Da mesma forma, é preciso confirmar se o PC do B irá mesmo de candidatura própria, com Tiago Aires ou se aliará (consta) ao PT, inclusive na proporcional.
Enfim, há ainda o que discutir em termos de alianças para a Câmara de Vereadores, na montagem das coligações internas às chapas majoritárias. Casos das dobradinhas Fabiano Pereira (PSB) e Magali Marques da Rocha (PMDB) e Jorge Pozzobom (PSDB) com Sérgio Cechin (PP). Não há dúvida, no caso da aliança dos minúsculos, com chapa única majoritária (Pastor Jader/SDD e Adão Lemos/PSC), que deve fechar também para a Câmara, com outras três siglas.
Dado esse resumão, o que fica, mesmo, para ser definido nos próximos dias, antes do início das convenções? Isso mesmo, o futuro da dobradinha Marcelo Bisogno/Ewerton Falk, do PDT, e de Werner Rempel, do PPL – que tem mantido uma postura de que concorrerá, independente de ter ou não aliança.
Bueno, está tudo muito bonito do ponto de vista ideológico e até programático. No entanto, depois de frustrada a ideia de estar junto com o DEM ou com o PTB (junto com o PDT?), que lhe garantiria tempo de rádio e TV e possibilidade de participar de debates, o fato objetivo é que a campanha de Rempel, sozinho, será a mesma de um vereador. Isto é, só no corpo-a-corpo, o que o torna menos que minúsculo, no pleito majoritário.
Isso significa que apoiará a dobradinha pedetista? Ou, quem sabe, buscará participar dela, de preferência como concorrente a prefeito, quem sabe com Falk de vice e Bisogno concorrendo à vereança. Não aposte em delírio do editor. Isso foi o que correu ao longo do final de semana, segundo fontes dos dois lados e mesmo de terceiros.
O fato é que o PDT pode ir sozinho. Tem dito que irá, faz tempo. Mas também é verdade que contar com Rempel pode ser decisivo para um bom desempenho eleitoral. De todo modo, é a dúvida que resta. Pelo menos a relevante, no xadrez das alianças visando ao Palacete da SUCV. Aguardemos os próximos lances.
Fritura na tinta a óleo.