SALA DE DEBATE. Morte de Mario Costa, Olimpíada do Rio, ensino público: discussões superapaixonadas
![Distorções na Universidade? Esse foi um dos temas discutidos no “Sala” de hoje, com Alfran, Eni e Elvandir. Não faltou paixão!](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/07/sala-19.jpg)
Posições semelhantes? Em vários casos. Diferentes? Em outro tanto. Três temas, entre outros, provocaram muita discussão, hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na rádio Antena 1.
O programa, ancorado por este editor, debateu, e muito, as questões relacionadas ao ensino público. Valeu (quase) tudo, inclusive o debate sobre distorções funcionais na Universidade, sem falar nos formados em determinados públicos e que, no mercado meeeesmo, são vendedores. A Olimpíada carioca/brasileira e a solidariedade pela perda de Mário da Costa, o mais antigo taxista santa-mariense, também mereceram destaque.
Alfran Caputi, Eni Celidôneo e Elvandir José da Costa, acreditem, não pouparam nenhum de seus muitos neurôneos. Quem ganhou? O ouvinte, é o que se espera. Ah, e houve, também, grande participação deles, como tem sido regra, através do uatizapi.
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Esta história da universidade não formar para o mercado de trabalho e sim cidadãos é um chavão que tem pelo menos uns 50 anos. Seríamos o país onde se paga as contas com “cidadania”.
Doutores recusando lecionar para a graduação não é incomum, muito abaixo do nível deles. Mas também existem os que só dão aula para a graduação. Existem também os que não exigem absolutamente nada, se aposentam e os alunos só reprovam por freqüência. Também há os que fazem tudo certo.
No caso do estacionamento, como em toda corporação, existem servidores que acham que são donos da instituição. Ainda no mesmo caso, há quem pense que doutorado é titulo de nobreza.
Pessoas não lembrando de onde saíram não é incomum, mas também existe o caso dos que lembram e não fazem absolutamente nada, ou simplesmente tem resssentimento.
Vestibular já teve várias modalidades. Na época do Benetti ocorreram dois ou três diferentes. Fase da cruzinha classificava para a segunda etapa, na base de dois candidatos por vaga. Estes tinham que responder 20 discursivas em matérias específicas (para medicina eram 10 de química e 10 de biologia; direito eram 10 de português e 10 de história), redação e três discursivas de literatura para todos.
Gente trabalhando fora da área de formação é o que mais se encontra. Já vi atendente de banca de jornais formado em administração, outro em letras. Universidades também ofertam cursos com pouco ou nenhum mercado de trabalho. Vide relações internacionais por exemplo. Os que desgarram da carreira acadêmica terminam em empregos fora da área. Já as boas universidades têm os alunos disputados ferrenhamente. No ITA , onde se formam engenheiros, os formados são (ou eram) atraídos por bancos com promessas de crescimento profissional rápido e salário inicial polpudo.
Caso da olimpíada mostra o pouco apego com os compromissos dos tupiniquins. Prometeram uma coisa há sete anos para trazer o evento. Não cumpriram e começam a culpar os convidados por não “quebrarem o galho”, não aderirem ao “jeitinho”. Partem para a agressão e desqualificação.
Pedir emprestado e reclamar dos juros muito altos é outro caso, principalmente políticos que são maus gestores. Já falam no imperialismo devido aos processos da Petrobrás lá fora (na hora de pedir grana não tinha problema de ser ianque).
Já o ensino dos tempo dos antigamente (pessoal que não viu o dilúvio mas pisou no barro), parece que não era só diferente, era melhor. Já vi muito veterano com quatro anos de estudo ou só com o ginásio que dão/davam de 7 a 1 em muito piá com Google e tudo. Não adianta ter onde e como procurar se não sabem o que procurar.