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SAÚDE. Deputados debatem programa ‘Mais Médicos’. São mais de mil profissionais em 381 cidades gaúchas

Na discussão, um dos assuntos foi a MP 723/2016, que prorroga a permanência de medicos estrangeios no Brasil por mais três anos
Na discussão, um dos assuntos foi a MP 723/2016, que prorroga a permanência de medicos estrangeios no Brasil por mais três anos

Por TIAGO MACHADO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do deputado Valdeci Oliveira

Os três anos de atuação do Programa Mais Médicos do governo federal no Brasil foram debatidos nesta quarta (13), na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. O ex-coordenador nacional do Programa, o médico Heider Pinto, participou da reunião do órgão legislativo e defendeu com vigor a continuidade da iniciativa no país. “A cobertura na área da atenção básica cresceu mais nos últimos três anos do que nos sete anos anteriores. O número de consultas aumentou significativamente e o de internações hospitalares caiu”, registrou.

Heider, que atualmente é pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), informou que atualmente há 1.194 profissionais do Mais Médicos atuando em 381 cidades gaúchas, o que beneficia 4,1 milhões de gaúchos. “Aqui no Estado, o Programa também prevê a aplicação de um total de R$ 282 milhões para construção, ampliação e reformas de unidades de saúde”, acrescentou.

Questionado sobre a continuidade da ação, ele pediu o apoio dos deputados estaduais para evitar a desestruturação do Programa no governo Temer. “Há muitas propostas em curso no Congresso Nacional que, se vingarem, vão alterar e enfraquecer a sistemática do Programa”, complementou.

O pesquisador afirmou que é fundamental a aprovação da Medida Provisória 723/2016, que prorroga a permanência dos profissionais estrangeiros do Mais Médicos no Brasil por mais três anos. A medida foi assinada pela presidenta Dilma Rousseff no final de abril e depende do aval dos deputados federais e senadores. “Está em jogo a saúde de 63 milhões de brasileiros, contingente hoje beneficiado pelo projeto. A sociedade tem de pressionar seus deputados federais e senadores a fim de que isso seja resolvido o mais rápido possível. Ficar sem médicos nos postos de saúde é impensável”, afirmou Valdeci.

Além dos deputados e do ex-diretor nacional, o debate sobre o Mais Médicos na Comissão de Saúde contou ainda com a presença de seis médicos e médicas cubanos que atuam em Porto Alegre pelo Programa, além de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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Um Comentário

  1. Em dezembro de 2010 o SUS tinha 336 mil leitos. Em dezembro de 2015 tinha 312 mil. Governo Dilma.
    O que aconteceria em 2019? Prorrogariam a permanencia mais três anos?
    Nem todos os médicos são cubanos, mas a maioria é. Falta dinheiro na saúde e ficam mandando grana para a ilha? Não chega o porto com dinheiro subsidiado do BNDES que hoje é operado por uma empresa de Taiwan?
    Ou iriam criar outra Ebserh? Com presidência, diretoria executiva e conselho? Qual o salário deste povo e respectivos aspones?
    “Ah! Mas havia falta de pessoal!”. Criem vagas e abram concurso público.
    “Ah! O pessoal da Ebserh é CLT, mais fácil demitir, não tem estabilidade” Balela, mesmo sem estabilidade este povo tem direito a “segurança”, demissão tem que ser MUITO bem motivada e PROVADA. Não fosse assim, não apareceriam planos de demissão voluntária de quando em vez. Banco do Brasil, falam disto na Petrobrás. Pior é que a maioria que adere são os mais capacitados.

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