CAMPANHA. Bisogno e pedetistas lembram Getúlio
Por DIOGO BRONDANI (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Candidatura
Em meio a uma agenda recheada de compromissos de campanha, o PDT santa-mariense, liderado pelo candidato à prefeitura, Marcelo Bisogno reservou um espaço no final da tarde desta quarta-feira para prestar homenagem a um dos líderes do trabalhismo brasileiro. Na data que marca os 62 anos do suicídio de Getúlio Vargas, Bisogno, junto de concorrentes ao legislativo local e militantes pedetistas, caminharam do Calçadão até o monumento onde está afixada a “Carta Testamento de Getúlio Vargas”, na Avenida Rio Branco como forma de lembrá-lo. No local, o grupo concentrou-se em reverenciar o político são-borjense, quando o radialista e pai do candidato, Vicente Paulo Bisogno, narrou as últimas palavras de Vargas.
“….. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei minha vida. Agora oferece minha morte. Não receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar para a história”, concluiu Vicente Paulo ao ler o texto.
Durante o dia, Bisogno cumpriu caminhada nos bairros onde divulgou propostas e distribui seu material de campanha; ao meio-dia participou de um almoço com familiares e candidatos a vereador em comemoração ao seu aniversário.
Nesta quinta, a agenda do candidato será de gravação dos programas eleitorais e visita às comunidades.
Conheça um pouco mais das propostas de Marcelo Bisogno e Falk PDT 12 em: http://migre.me/uHoLX
Arthur Ernest Ewert, conhecido como Harry Berger. Comunista. Casado com Elise Saborovsky Ewert.
Ambos presos depois da Intentona Comunista de 35.
Ela foi espancada, sofreu choques elétricos e foi estuprada na frente do marido. Deportada, foi espancada e torturada novamente. Sofreu privação de alimentos, acabou morrendo tuberculosa no campo de concentração de Ravensbruk. Forçada ao trabalho escravo, estava pele e osso.
Ele era alto, tinha 1,90m. Foi preso debaixo de uma escada num buraco de 60 cm de altura. Dormia no chão de pedras. A cela não tinha luz. Deixaram o sujeito um ano sem cortar o cabelo, sem fazer a barba e sem tomar banho. Foi tão torturado que perdeu a razão. Deportado, terminou seus dias num hospital psiquiátrico.
Gêgê fez muito e era outra época. Mas não era nenhum santo. Na época que cometeu suicídio o medo de muitos era outro Estado Novo.