DELAÇÃO. Corrupção chega ao coração do governo provisório: Temer-Padilha-Serra e seus R$ 33 milhões
Depois de desmilinguir boa parte do comando do PT e de alguns partidos menores, parece que a Operação Lava Jato se democratiza, vamos assim dizer. E, mais grave: chega ao coração do governo provisório, atingindo em cheio três de suas principais figuras, inclusive Michel Temer, o comandante do grupo. E, claro, dois de seus mais fieis escudeiros, o tucano José Serra (ministro provisório das Relações Exteriores) e o peemedebista Eliseu Padilha (chefe provisório da Casa Civil).
A situação de Serra, obsequiado com R$ 23 bilhões, segundo a delação premiada de Marcelo Odebrecht, você teve detalhada em MATERIAL publicado no início da madrugada, pelo colega Maiquel Rosauro, com reportagem do jornal O Estado de Minas. Agora, o problemaço que atinge a imagem diáfana que a mídia tentava impor às figuras de Eliseu Padilha e, incrível, o presidente provisório Temer. Os detalhes chegam em material publicado no portal Universo Online. A foto é de Arquivo. Acompanhe:
Odebrecht delatará doação via caixa 2 após pedido de Temer, afirma revista
Executivos da Odebrecht devem apresentar à Lava Jato, caso tenham a delação premiada homologada, documento com relato de que o presidente interino da República, Michel Temer, pediu “apoio financeiro” para o PMDB à empreiteira, que teria repassado R$ 10 milhões em dinheiro vivo a integrantes do partido em 2014, informa a revista “Veja” na edição deste sábado (8).
Segundo a publicação, em acordo para a delação a Odebrecht informou que contabilizou a doação ao PMDB em seu “caixa paralelo”. A contribuição teria sido pedida a Marcelo Odebrecht, então presidente da empresa, em maio de 2014, quando Temer ainda ocupava a vicepresidência, em um jantar no Palácio do Jaburu, do qual também teria participado o ministrochefe da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDBRS).
Entre agosto e setembro de 2014 teriam sido repassados R$ 4 milhões a Padilha e R$ 6 milhões ao presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Paulo Skaf, que à época disputava a eleição estadual para o governo paulista. De acordo com a “Veja”, a delação aponta que os valores destinados ao PMDB foram registrados nas contas de um setor da Odebrecht denominado “setor de operações estruturadas”, que seria especializado no pagamento de propinas. O site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aponta, que de setembro a outubro, de 2014, a empreiteira fez três doações ao diretório nacional do PMDB, que totalizaram R$ 11,3 milhões.
Marcelo Odebrecht foi detido em uma das fases da Lava Jato e está preso em Curitiba desde junho do ano passado sob suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. Executivos da empresa estão sendo ouvidos pela forçatarefa da Lava Jato. Após o término dos depoimentos, a delação premiada ainda dependerá da aprovação da Justiça para ser usada nas investigações e processos do caso…”
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI. (Se você for assinante da FSP ou do UOL)
Como assim, “democratiza-se”?
O que acontece é o mero desenrolar dos fatos decorrentes das delações e investigações. E seria muito mais rápido se o foro privilegiado não existisse.
Enquanto as delações e revelações da corrupção promovida por “altos” dirigentes do PT era alto até pelo volume, e é assim desde o tempo do Mensalão, era notório que o PT apareceria mais ou pontearia, mas no decorrer do tempo os demais apareceriam.
Espero que continue e que todos que devem vão para o fundo da cadeia, só não pode ser investigado o Temer Junior, que é um pia trabalhador que com os frutos do trabalho jã conseguiu colocar na poupança 2 milhões, esse é um exemplo para ser seguinto por muitos desempregados.