SALA DE DEBATE. Trânsito tem solução? A cisão dos senadores no “impeachment“ de Dilma e os partidos
Foram dois os temas predominantes no “Sala de Debate” desta sexta-feira, 2 de setembro, na Rádio Antena 1. Entre meio dia e 20 e 1 e meia, Ricardo Lovatto Blattes e Péricles Lamartine Palma da Costa, com a mediação deste editor, papearam sobre a decisão do Senado, que afastou permanentemente a presidente Dilma Rousseff. A cisão, com a perda do mandato, mas a manutenção dos direitos politicos, foi tema prioritário.
A questão do trânsito e suas possibilidades de solução (há quem ache impossível) também tomou tempo razoável dos convidados e, também, dos leitores. E olha que, no momento do programa, ainda não se sabia da grande notícia do dia, a renúncia do prefeito Cezar Schirmer, agora secretário de Segurança Pública no governo Sartori.
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Aproveitando comentário de programa anterior. Esquina da Av, Medianeira com Duque de Caxias. Para o pessoal de mais idade é mais seguro atravessar fora da faixa. Os tempos das sinaleiras não ajudam. Outra faixa de segurança próxima é a da frente do supermercado, mas tem gente que para e tem gente que não para. Outro problema é na Floriano esquina com Presidente. Para quem está no canteiro central e vai em direção à farmácia também é problemático dependendo do dia. E não adianta, as pessoas não irão andar duas quadras para atravessar a rua. Sem falar nas motocicletas, algumas não respeitam sinal vermelho.
Temer teria que executar o programa de Dilma porque foi o apresentado na eleição? Piada. Esqueceram do Joaquim Levy. Esqueceram do “Nós somos um governo que temos a coragem de realizar ajustes” e do “Estou entrando no sexto mês de mandato. É muito difícil dizer que não cumpri minhas promessas porque tenho ainda um mandato inteiro para cumpri-las” da Dilma.
Tem mais. “Vamos ter que encarar a reforma da Previdência. Não é possível que a idade média de aposentadoria no Brasil seja 55 anos. Para a mulher, um pouco menos. Não é possível por uma questão quantitativa. Vai ter menos gente trabalhando no futuro para sustentar mais gente sem trabalhar: os mais velhos que vão ter uma longevidade maior e os mais novos, que estão nascendo” outra frase da ex-presidente.
Então, se o partidinho aquele achar que vai mentir na cara dura e todos ficarão quietos ouvindo estão estreladamente enganados.
Financiamento de campanha. Passada a eleição a choradeira será grande. Galera do planalto vai se apavorar e irão arrumar um jeito de aumentar o pila para a próxima eleição, seja aumentando o fundo partidário, seja de outra maneira. Ai de quem chiar. Democracia é cara. Saúde, educação e segurança, pelo contrário, são baratas.