Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários
A negociação realizada nesta quarta-feira (28), em São Paulo, entre Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e Comando Nacional dos Bancários não chegou a um consenso entre as partes. Desta forma, a greve da categoria que iniciou em 6 de setembro segue por tempo indeterminado.
No encontro de hoje, a Fenaban manteve os 7% de reajuste (abaixo da inflação, calculada em 9,62%) mais abono de R$ 3,5 mil para 2016. Para 2017, a proposta é de reposição da inflação pelo INPC mais 0,5% de aumento real, além de vales e auxílios corrigidos pelos respectivos índices.
O Comando rejeitou a proposta ainda na mesa de negociação e comunicou que está à disposição para negociar com a Fenaban.
“A categoria não pode fechar um acordo por dois anos e também não podemos aceitar esta política de abono com rebaixamento de salário”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, Marcello Carrión.
A categoria reivindica reajuste de 14,78% (reposição da inflação do período mais 5% de aumento real), valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90
Na tarde desta quarta, na AABB, em Santa Maria, os bancários se reuniram em assembleia para discutir o movimento. Na região Central do Rio Grande do Sul, a greve segue paralisando total ou parcialmente 49 agências de bancos públicos e privados.
Complicado comentar onde aperta o sapato dos outros. Pode até ficar pior, as pessoas não se ligam nas consequencias de certas coisas se não estão diretamente envolvidas. Políticos então são campeões disto. Vide Temer e a reforma do ensino médio. As escolas particulares serão afetadas também. Maior carga horária significa mais mensalidade. Todos suportarão o aumento? Não haverá aumento de clientela nas escolas públicas? Pois é.
Seria muito bom se descontassem os dias não trabalhados, voltariam rápido.