CÂMARA. Renovação, sim, mas nem tanto. E houve algumas surpresas importantes e uma certa ‘injustiça’

COM CORREÇÃO E ACRÉSCIMO, ÀS 19H

Nunca se saberá quem e quantos teriam obtido a eleição, se concorressem. Contando apenas vereadores no exercício do mandato (excluindo os que ficaram pelo caminho, inclusive por cassação), dos 21 ocupantes atuais de cadeiras na Câmara, seis não concorreram à reeleição. E todos eles com expressivas votações, quando se apresentaram ao eleitorado.

Dos 14 outros, somente cinco não obtiveram um novo mandato, embora suas votações expressivas. Os peemedebistas João Kaus, Cezar Gehm e Isaias Romero. o tucano (que havia sido eleito pelo DEM), Tavores Fernandes e Anita Costa Beber, do PR. Todos os demais alcançaram êxito. Um deles, inclusive, Luciano Zanini Guerra, obteve a reeleição como o campeão de votos desse pleito – AQUI, a relação completa dos eleitos, dos primeiros suplentes e as respectivas votações.

Diferentemente de outros pleitos, porém, salvo exceções localizadas, poucos são os casos a lamentar de votações que, embora individualmente expressivas, não obtiveram a eleição por conta do desempenho ruim ou inferior da sigla ou da aliança. O caso mais notável, por certo, é o de Rogério Ferraz. Ele já fora suplente, quando no PT. Agora, no PDT, ficou outra vez fora da nominata, pois a sigla elegeu apenas um edil. Ele, porém, não tem como se queixar. Fez 1.940 votos e estaria eleito em quaisquer das outras coligações.

Já os outros que poderiam reclamar, mas só venceriam, mesmo, a última eleita (em número de votos), Marta Zanela, do PMDB (que fez 1.404), outros três suplentes: a Pastora Lorena (PSDB), com 1.663 votos, Alex Monaiar (PT), com 1.562 votos, e Anita Costa Beber (PR), com 1.523 votos

AS NOVIDADES – Mas, e quem logrou novo mandato? Os reeleitos foram Admar Pozzobom (PSDB), Coronel Vargas (PSDB), Manoel Badke (DEM), Pr. João Chaves (PSDB), Marta Zanella (PMDB), Dra. Deili (PTB), Dr. Ovidio (PTB), Jorjão (Rede), Luciano Guerra (PT) e Daniel Diniz (PT).

E os 11 outros? Um é veterano. Marion Mortari, cassado pela Justiça mas habilitado a concorrer, volta ao Legislativo, pelo PSD, com expressive desempenho. Foi o mais votado na aliança com o PMDB. Todos os demais são calouros. Mas, convenhamos, nos bastidores dos partidos, todos apostavam na possibilidade de eleição de Juba (PSDB), Vanderlei Araújo e Cida Brizola (ambos do PP), Valdir Oliveira e Professora Celita (do PT), Adelar Vargas (PMDB), Luci Tia da Moto (PDT) e Alemão do Gás (PSB). Fosse porque tinham atividades visíveis ou, no caso de boa parte deles, já foram candidatos antes.

Assim, as grandes novidades foram, meeesmo, o médico peemedebista Francisco Harrisson (de quem ninguém falava, exceto a lembrança, feita certa vez, ao editor, pelo jovem peemedebista Ricardo Bassi) e o servidor municipal Alexandre Pinzon Vargas, do PRB, um dos vários partidos que sustentaram a candidatura do Pastor Jáder (SD).

O que os fez ser eleitos? O primeiro, consta, por seu trabalho profissional (segundo um colega dele, com quem o editor falou). O segundo pelo apoio decidido da Igreja Universal. Mas eles não conseguiriam eleição apenas com isso. Então, o que foi? Saberemos tão logo sejam empossados, em 1º de janeiro.