Destaque

SALA DE DEBATE. Muitas dúvidas sobre o início das atividades do Hospital Regional. Mas houve bem mais

Candinho, Elvandir, Walter e Alfeu: discussões intensas, inclusive sobre o anúncio da gestão do Regional (foto Gabriel Cervi Prado)
Candinho, Elvandir, Walter e Alfeu: discussões intensas, inclusive sobre o anúncio da gestão do Regional (foto Gabriel Cervi Prado)

Hoje sob a mediação pra lá de competente do colega Antonio Candido Ribeiro (Candinho), o “Sala de Debate” desta segunda-feira, com a presença dos convidados Elvandir José da Costa, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira, já começou quente.

O Hospital Regional, o anúncio da gestão de três organizações privadas, e as dificuldades para ser cumprido o que foi dito, permeou as discussões. Aliás, de forma unânime, se duvidou da possibilidade, aventada pelo Governo do Estado, de abertura do Regional no primeiro semestre do próximo ano, como foi prometido na semana passada.

Mas, creia, houve muito mais no “Sala” de hoje, que foi ao ar, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde.

 

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

5 Comentários

  1. Não queria comentar sobre o Hospital Regional, isso é coisa para gente graúda, mas não resisti e aqui vai o meu pitaco.

    O HUSM está sobrecarregado e a região precisa com urgência de praticamente um segundo hospital público nas mesmas dimensões do HUSM para atendimento geral. Ou mais vagas e investimentos nos já existentes hospitais de SM. Isso é evidente.

    Mas nesse país é mais fácil conseguir dinheiro para construirem um salão para formaturas na UFSM, e até 309 milhões na duplicação dos arredores com 16 lindos viadutos, do que dobrar o tamanho da capacidade do atendimento de saúde pública.

    É notório também que se sabia, desde o lançamento do “tijolo fundamental” do novo hospital, que não seria um HUSM II, não atenderia essa demanda, que se sabia que o hospital atenderia situações médicas seletivas e para reabilitação. Se totalmente público ou não, era uma incógnita.

    O que vi no desabafo de Vossa Magnificência, citado num post anterior do editor? Uma realidade. O melhor hospital para atender SM e região, nesse momento, seria um de atendimento generalista e mais com foco no público do que no privado.

    Mas não está explícito no desabafo, só implícito, o grande baque que foi pra ele (e outros) a UFSM ter perdido a gestão desse hospital. A gestão estava certa. Leiam as notícias da época.

    E me veio a impressão que se tivesse sido confirmado que a UFSM seria a gestora, a probabilidade de ter aparecido esse desabafo teria sido muito menor. Era maior a possibilidade de a Vossa Magnificência vir a público para soltar muitos foguetes.

    Mas se não ganhamos um hospital mais adequado a hora, ganhamos um excelente hospital especializado. Antes isso do que nada.

    E em relação a nós, a sociedade, ficou melhor que a encomenda um gestor como o Sírio-Libanês. Não que a UFSM fosse fazer uma gestão menos qualificada, mas é bom mudar. Santa Maria tem muito índio da aldeia mandando. É bom reciclar, é bom trazer cabeças novas oxigenadas, principalmente porque não são gestores quaisquer, são comprovadamente competentes e aplicam o conhecimento da melhor Medicina no Brasil, enquanto o curso de Medicina local diminui suas estrelas de avaliação.

    Enquanto isso, que o novo prefeito e a Vossa Magnificência façam valer seus salários, se esforcem mais um pouco para aumentarem as vagas e a estrutura do atendimento hospitalar público.

  2. A melhor e mais eficiente forma de distribuir renda é educação formal e capacitação.

    É notório que quanto maior o nível de educação formal de uma sociedade, maior é a renda recebida, maior é qualidade de vida, maior é longevidade, inclusive.

    Educação “apresenta” às pessoas a possibilidade delas serem donas dos próprios narizes. Delas se tornarem independentes do próprio Estado.

    Se fôssemos todos educados, formados, teríamos um nível salarial muito melhor e essa questão do HUSM nem seria assunto da hora. Seria rodapé de jornal. E olha lá. E não precisaríamos nem falar de paternidade responsável, de aumento de creches públicas, e até a questão da violência de hoje seria traço.

    Claro que para educar bem a patota se precisaria de recursos públicos que todos contribuímos, até os pobres fazem isso, por algo chamado de impostos.

    Mas antes um Estado que gasta para educar (com escola de qualidade) e os educados se tornam emancipados do que um estado que só tem despesa com paliativos. Os paliativos são sempre as estrelas da demagogia, sempre, toda a vez que tem eleições.

    A distribuição de renda forçada, ideológica, costumeira, que escancara a “luta de classes” que os barbudinhos adoram nos empurrar como “ideário da salvação” goela abaixo, é conversa para boi dormir. Não resolve. Não funciona. Mas conseguem o controle da manada eleitoral, que obviamente é manada eleitoral porque não foi nem é educada.

    Sim, a massa precisa ser tutorada e “investida” para ela mesma se emancipar, mas não com paliativos, não com engambelação ideológica, e sim com educação. Quem não quer ser dono do próprio nariz se posicionando bem na sociedade pelo conhecimento formal que uma profissão proporciona?

  3. As preocupações externadas pelos debatedores são válidas. Negócio é esperar e ver.
    Programa rendeu risadas. Entretanto, uma das “piadas” é para quem gosta de viver perigosamente .

  4. Alguém poderia avisar o âncora que não é necessário intervenção do Estado e muito menos legislação para distribuir a própria riqueza. Porque ser favorável a distribuição da riqueza dos outros é muito fácil. Alguém pode dizer que a divisão só atingiria os “ricos” e as “zelites”. Vendem a idéia desta forma, mas como tudo no Brasil, as “zelites” arrumam uma maneira de “tirar da reta” e a conta sobra para a classe média e os assalariados. O mesmo raciocínio vale para impostos e CPMF’s da vida.
    Hospital Regional esteve presente na campanha de todos os candidatos. E foi alertado desde o primeiro dia que, como a segurança, não era assunto resolvido aqui. O mesmo ocorre com as equipes de saúde da família. Enquanto falam nestes assuntos não precisam entrar nos detalhes dos outros problemas que são responsabilidade municipal.
    Hospital Regional também tem outros aspectos. Os brizolistas locais gostam de falar em “interésses”. A “UFSM”, por exemplo, queria “encampar” o nosocômio e de quebra ampliar o número de vagas no curso de Medicina. Implicaria também na contratação de mais servidores e professores. Como “realização” numa campanha para a reitoria não seria nada mal.
    Sem dúvida não é o único “interésse”. Caso a nova instituição funcione 80% SUS e 20% convênios, bueno, os 20% são “concorrência” com as instituições locais. É outra alternativa. Para os usuários é bom, diminuem as filas. Para os prestadores de serviço na saúde naturais da aldeia diminui a entrada de recursos.

  5. É óbvio que pessoas inteligentes duvidam de histórias de Papai Noel, Carroçinha e Coelhinho da Páscoa.
    Sem convenio. Sem contrato.
    Desconfio que sem mesmo os tres hospitais saberem
    blefe as vésperas de processo eleitoral, esta não cola mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo