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Infância difícil I – por Alice Elaine Teixeira de Oliveira

alicePaixão nacional, o jogo de futebol é em disparada o esporte mais praticado desde a infância, por meninos e meninas. É barato, basta uma laranja, lata, mas se tiver uma bola borracha tem mais graça, e se pintar uma bola oficial, então, acaba a brincadeira…

Bom, naqueles dias a bola não era grande coisa, nem foi um fato tão relevante para esta história. Ocorre que era um dia bonito, as crianças estavam cheias de energia, muita vontade de brincar e pouco adulto para os cuidar, até que a ideia surge entre eles próprios.

Correram até a mãe de todos, ao todo 15, entre grandes e pequenos, e é feito o pedido:

– Mãe, podemos ir lá fora jogar bola?

A resposta é apenas um “É”, balbuciado por entre os dentes…

A euforia toma conta da gurizada que sai em alvoroço para sua grande partida de futebol de rua, dá até pra imaginar o uniforme: calçãozinho curto, pés descalços, todos do time sem-camisa, talvez com a exceção das meninas que também curtiam jogar uma bolinha, menina estas que arrancavam até a cabeça das próprias bonecas na falta de uma boa bola.

E lá se foram jogar bola, no “estádio” da rua, trave de pedras, campo de areia, as linhas eram as imaginárias definidas por passos, talvez riscadas por uma vara, aproveitando o lindo dia de sol…

Passado alguns minutos, e digo minutos mesmo, não foram horas, a  Senhora Dona Mãe dos 15 por algum motivo, ainda hoje obscuro, chamou um dos filhos menores que havia ficado em casa e mandou chamar os irmãos que brincavam alegremente. Era, como juíza, apitava ali o fim do jogo!

E eles foram entrando pela estreita porta do casebre recebendo uma varada, cada um, levantando um protesto geral entre os meninos.

– Mãe!!! A senhora deixou a gente ir jogar bola! – argumentam os infantes.

– É, mas não era para suar!!! – é a resposta da mãe em justificativa para a punição.

– ???

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