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Tragam os garotos para casa – por Maiquel Rosauro

chapecoenseNos últimos anos aprendi a não gostar da Chapecoense. Um time difícil de bater, que não se entrega e que raramente o meu Colorado consegue derrotar. Na verdade, queria mesmo era que o Inter jogasse da mesma forma que o time catarinense entra em campo, com raça durante os 90 minutos.

Mas agora, nada disso importa. Na noite de segunda-feira, com a queda do avião da Chape na Colômbia, o luto toma conta do futebol.

A Verdão do Oeste é um clube diferenciado. Bem administrado, saiu da 4ª divisão em 2009 e, este ano, pela primeira vez disputaria uma final de Copa Sul-Americana.

Dentro de campo, a Chape encarava qualquer adversário. Não importa quantos canecos o seu clube tem na bagagem, enfrentar o time catarinense sempre era uma dor de cabeça.

Há uma semana, o Brasil inteiro descobria o que é torcer para a Chape. Os últimos minutos da semifinal contra o San Lorenzo, na Arena Condá, foram de arrepiar. O 0 x 0 foi mantido até os acréscimos com momentos eletrizantes, com direito a milagre do goleiro Danilo.

Mas o sonho de ver o pequeno grande clube do interior de Santa Catarina conquistar um título continental terminou de forma trágica. Perdemos, da pior forma possível, um time que não merecia perder.

Futebol não combina com morte. Futebol é festa, é diversão, é cultura. Em alguns dias, o esporte vai voltar a brilhar; em alguns meses o clube irá se reerguer; mas esta tragédia nunca iremos esquecer.

É hora de trazer os garotos para casa e confortar as famílias. Dos mais de 70 mortos, 19 são atletas. Jovens que se doavam dentro de campo e que morreram a caminho de conquistar o sonho de ser campeão.

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