“…É o cenário criado por tantos erros cometidos nos últimos anos, e que agora cobram a sua conta. E quem paga o pato é a população, que vê o desemprego crescendo (já passam de 12 milhões sem trabalho), a insegurança à luz do dia, uma carga tributária insuportável, juros nas alturas e uma inflação que teima em não cair. É o que chamamos de “tempestade perfeita”, quando a angústia e a desesperança tomam conta das pessoas.
Esse ambiente de incerteza que convivo há décadas me ensinou a criar uma rede de proteção para as decisões nos negócios, sempre projetando um “plano B” e até um “plano C” para as emergências. Sempre levando em consideração os erros cometidos no passado, as variáveis que estão sob meu controle e aquelas que independem da…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Planejar 2017: missão (quase) impossível”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Domenico de Masi é italiano. Mãos Limpas, Berlusconi. Crise econômica. À beira de uma crise bancária.
Também não é a tempestade perfeita. A economia lá fora não está uma maravilha, mas não existe crise.
Riscos? Derretimento da zona do Euro, alguma bolha explodindo na China (país andou apertando o cinto na área política, restringindo críticas e acesso à internet) e Trump. Que é problema se não der certo. E se der certo também é problema, vai tentar dar um jeito na economia americana “duela a quem duela”.
Agronegócio depende do clima. Rigotto tem esta desculpa, pegou duas secas. Tem um La Niña fraco previsto. Carne? Preço do boi gordo caiu e não recupera devido a baixa demanda. Preço do boi magro (reposição) não caiu. Tem gente abatendo matrizes para fazer caixa.
2017 deve ser igual ou pouca coisa melhor que este ano. Depende do setor. Em muitas áreas existe capacidade ociosa (máquinas paradas, por exemplo) e enquanto não houver 110% de utilização não tem investimento, só manutenção; contratações são adiadas ao máximo.