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E o memorial? Os nove anos da morte do “Dr Mariano”, o reitor-fundador da Universidade

Foi nesse 15 de janeiro, quinta-feira. Há nove anos morria, aos 83, o idealizador e primeiro reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Nunca é demais lembrar, a primeira instituição superior pública do interior do Brasil. E que fez de José Mariano da Rocha Filho uma referência em educação. E o transformou, entre outros títulos recebidos, o santa-mariense do Século XX.

 

Para marcar a data, dois atos – pelo menos os divulgados pela página da UFSM na internet: uma missa, no final da tarde, na Catedral Diocesana; e, antes, um programa especial sobre a vida e a obra do Dr Mariano, no início da tarde, na Rádio Universidade.

Sobre o Memorial com tudo o que diz respeito ao reitor-fundador, pelo menos a notícia/reportagem publicada nesta quinta, no site da instituição, nada falou. Aliás, leia você mesmo:

“Hoje faz nove anos da morte do fundador da UFSM

Nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, completam-se 9 anos do falecimento do Reitor fundador da Universidade Federal de Santa Maria, prof. José Mariano da Rocha Filho. Ele nasceu em 12 de fevereiro de 1915 e morreu em 15 de fevereiro de 1998, aos 83 anos.

 

Para marcar a data, será rezada uma missa na Catedral Diocesana de Santa Maria, às 18 horas. Toda a comunidade universitária está convidada.

 

A Rádio Universidade (800AM) homenageia seu reitor fundador, levando ao ar, hoje às 13h15min, um programa especial sobre a vida e a obra de José Mariano da Rocha Filho, contando suas memórias.

 

O Fundador

 

Fundador e primeiro Reitor da Universidade Federal de Santa Maria (RS), José Mariano da Rocha Filho dedicou toda a sua vida à Educação. Formado em Medicina pela Universidade de Porto Alegre, em 1937, transformou a pequena faculdade de Farmácia de Santa Maria, que contava com 5 alunos em 1938, no embrião para criar, em 1960, uma das mais atuantes universidades do país.

 

A Universidade Federal de Santa Maria criada por Mariano Filho em 1960 foi a primeira universidade instalada fora do eixo das capitais do estado no Brasil. A UFSM resultou de sua luta pela interiorização do ensino superior desencadeada em 1946, quando conseguiu, liderando e articulando um amplo movimento do interior do Rio Grande, incluir no texto da constituição estadual um parágrafo que transformava a Universidade de Porto Alegre em Universidade do Rio Grande do Sul, através da anexação das faculdades situadas no interior: Farmácia de Santa Maria e Direito de Pelotas.

 

Mariano da Rocha trouxe para a UFSM figuras de renome internacional e implantou projetos de âmbito mundial como a Operação Oswaldo Aranha, financiada pela FAO entre 1968 e l974, que visava o desenvolvimento do setor agropecuário, especialmente com relação às pequenas propriedades rurais. Em l969, instalou em Santa Maria, com o auxílio da OEA, a Faculdade Interamericana de Educação, o primeiro curso de Pós-Graduação em Educação no gênero no país, que reunia educadores de todos os países latino-americanos, estudando já naquela época, as diretrizes de uma nova universidade para a América Latina.

 

Membro do Conselho Federal de Educação. Criador das áreas ou distritos geo-educacionais, pregava que a vocação do solo e a cultura da região deveriam orientar o ensino. É de sua autoria, datada de l968, a lei que disciplina a implantação de campus universitários fora da cidade sede da universidade ou multiversidade, como ele denominava. Foi também, como Conselheiro do Projeto Rondon, o idealizador e criador do primeiro campus avançado do ensino superior na Amazônia, em agosto de 1969. O então campus da UFSM é hoje a Universidade Federal de Roraima, a qual teve seus cursos entre os mais bem avaliados pelo provão do MEC na região norte.

 

As idéias do Reitor Mariano, que foi Presidente do GULERPE (Grupo Universitário Latino-americano para Reforma e Aperfeiçoamento do Ensino), foram fundamentais no processo de democratização do acesso ao…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, clique aqui.

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