“Não há qualquer possibilidade de reabertura de negociações ou de análise de qualquer outra contraproposta, que altere o acordo já assinado.”
Exatamente assim termina a nota encaminhada, pela assessoria de comunicação do Ministério da Educação, às universidades federais (inclusive a UFSM), e destinada aos professores da Universidade de Brasilia e “aos demais professores universitários do Brasil”.
Está, portanto, num brete a greve dos docentes liderados pelo Andes/Sindicato Nacional, que se recusa a aceitar a proposta aprovada pelo outro sindicado (minoritário) nacional e que prevê reajustes de 25% a 45% nos próximos três anos e em que são valorizadas “a dedicação exclusiva e a titulação dos docentes”.
Em Santa Maria, a liderança da Seção Sindical dos Docentes (Sedufsm), alinhada à posição nacional do Andes, defende a manutenção da greve, não obstante a recusa do governo em reabrir a negociação. Na manhã desta quinta, a partir das 8, no auditório Sérgio Pires, no Campus, nova assembleia avalia o movimento paredista. Mas, a menos que alguma mudança sobrevenha no momento do encontro, não está em discussão o fim da paralisação.
OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: é bastante provável que, não obstante o discurso radicalizado, os sindicatos, ainda que contabilizando uma derrota política (que deverá, claro, ser abrandada no discurso, o que é natural e legítimo), acabará por se render ao óbvio.
Qual? Tornou-se inviável a manutenção do movimento. E quanto antes for entendido isso, mais facilmente se tornará possível uma “saída unificada” da greve. Do contrário, a tendência é que note um efeito dominó. A Universidade de Brasília (com sindicato vinculado ao Andes, também) foi apenas a primeira a voltar às aulas, por decisão da base, e à revelia da liderança sindical. As outras, cá entre nós, é só uma questão de tempo. Inclusive em Santa Maria.
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