Um escândalo que só tem similar no Rio Grande do Sul, aparentemente, com o que atingiu em cheio à UFSM, há quase uma década, com a chamada “Fraude do Detran” e que levou à Operação Rodin. É o que acometeu a UFRGS, nesta sexta-feira, com três de seus professores (e também um da Unisinos) presos pela Polícia Federal.
Mais detalhes do que seria a, agora, “fraude em bolsas de estudo”, motivo da chamada “Operação PHD”, você tem em material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é assinada por Igor Grossmann, com foto de Divulgação/PF. A seguir:
“Professores da UFRGS são presos por fraude em bolsas de estudo…
…Três professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foram presos na manhã desta sexta-feira (9) em uma operação da Polícia Federal contra desvios de dinheiro oriundos de programas federais de incentivo à pesquisa. Uma professora da Unisinos e duas servidoras da UFRGS também foram presas na Operação PhD, que já apurou fraudes de R$ 5,8 milhões.
Delegados da PF detalharam o funcionamento do esquema em coletiva no final da manhã desta sexta, na Superintendência do órgão em Porto Alegre. O delegado Alexandre Isbarrola ressaltou que os professores presos usavam suas atribuições na universidade em benefício próprio.
“Olhamos para o caso com preocupação e tristeza. Sempre pensamos que a educação pode salvar. No entanto, vemos pessoas nos mais altos cargos da academia usando recursos públicos para si”, comentou Isbarrola.
O esquema consistia na inclusão de bolsistas sem qualquer vínculo com a UFRGS para o recebimento de valores de até R$ 6,2 mil. O dinheiro, então, seria repassado, em parte ou integralmente, para coordenadores dos programas. Mais de 100 pessoas foram beneficiadas com o recebimento de bolsas, investigadas pela Polícia Federal desde 2013. O número total de envolvidos, no entanto, não foi precisado pelos investigadores.
Conforme a investigação, iniciada há seis meses, o projeto SUS Educador era o principal alvo dos desvios protagonizados dentro da área de Educação em Saúde da UFRGS. Eram desviados recursos do Programa de Extensão em Saúde Coletiva, conforme a PF, dentro de atividades de educação continuada e pós-graduação…”
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Projeto SUS educador, Programa de Extensao em Saude Coletiva. Pelo jeito os envolvidos eram uns reaças, devem ser filiados do MBL. Este pessoal do Bolsonaro nao tem jeito.