Economia

ARROZ. Carlos Costabeber e o trabalho desenvolvido pelo Departamento de Fitotecnia da UFSM

“…Apaixonado pelo agronegócio, aproveitei o convite do amigo Ênio para acompanhar as experiências práticas que estão sendo desenvolvidas na produção de soja, arroz e milho em áreas irrigadas. Convidei o Secretário da Agricultura, Rodrigo Mena Barreto, para que possa estimular os demais produtores a conhecerem esse maravilhoso trabalho. E agora é o momento mais oportuno, pois as plantas se encontram em fase adiantada de crescimento, e podem ser melhor avaliadas.

Minha principal conclusão dessa visita: a agricultura brasileira depende umbilicalmente das pesquisas desenvolvidas nas nossas universidades e em órgãos como a Embrapa. Caso contrário, seremos totalmente subjugados pelo poder das grandes multinacionais. Elas têm os melhores cientistas, os mais avançados laboratórios, escala, presença global e muito dinheiro. É covardia!…”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Domingo na várzea”, de Carlos Costabeber – graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.

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2 Comentários

  1. Para começo de conversa, autor acredita que suas opiniões devem ser não só levadas em conta, devem ser acatadas. Os professores e servidores trabalham (alguns “trabalham”) de segunda a sexta e teriam que aparecer voluntariamente no campus para desempenhar a função de recreacionista.
    As grandes multinacionais querem nos dominar e ainda por cima são covardes. Este “nacionalismo” não passa de papo furado, conversa de empresários que gostam de reservas de mercado. Para que deixar os estrangeiros explorar a caterva tupiniquim se existem patrícios aptos e com know-how nacional para fazer a mesma coisa?
    Daí a primeira confusão do artigo. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e vice-versa. Na fitotecnia estuda-se efeitos da aplicação de defensivos e nutrientes nas plantas (na sua grande maioria vindos de fora). Desenvolvimento de novos produtos nesta área (que não é barato) deveria ser feito lá pelos lados da química. São áreas importantes, mas separadas.
    A segunda confusão do artigo é a que segue. Climatologia estuda o que se espera (el niño, la niña), metereologia o que se tem (as 48 horas). As escalas são diferentes. As perspectivas do ano passado eram término do el niño e passagem para la niña. Com o tempo passou para la niña fraco e daí para neutro. Mesmo assim tivemos estiagem, ou seja, com ou sem fenômenos os efeitos não são sempre os mesmos. Aqui cabe um monte de piadas, algumas sobre como a existência dos economistas faz o pessoal da metereologia ficar contente.
    De tudo isto aparece uma constatação: setores da UFSM que não são muito conhecidos. Curso de metereologia, por exemplo. Orgãos que funcionam junto a universidade, mas não fazem parte dela (pelo menos um): Centro Regional Sul do INPE.

  2. Não é covardia deles, é competência. É mérito. É ter resultado por colocar metas, foco, uma missão.

    Parece que nesse país as coisas só vão adiante com um “empurrãozinho” governamental ou do BNDES.

    Se pessoas com muito dinheiro desse país fossem um pouco mais instruídas em relação à pesquisa científica ou se interessassem por grandes retornos financeiros via empresas de ciência e tecnologia, investiriam em biotecnologia eou outras áreas de ponta, como a espacial, por exemplo.

    Vejam o Bezos, CEO da Amazon. Não tem nada a ver com a área especial e colocou muito dinheiro numa empresa porque sabe que é o futuro.

    Os ricos empresários brasileiros parecem limitados nessa percepção, querem ganhar dinheiro com petróleo, banco, construção civil, etc… Isso é do tempo que havia monóculos.

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