SALA DE DEBATE. Um passeio por temas pra lá de urbanos: Itaimbé, problema viário, o trocão do BRT…
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No retorno do editor à mediação, o “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia de hoje, na Rádio Antena 1, contou com a presença dos convidados Antonio Candido Ribeiro (Candinho), Giorgio Forgiarini e Péricles Lamartine Palma da Costa.
Salvo uma incursão pelas teorias conspiratórias em torno da morte do ministro do STF, Teori Zavaschi, os temais principais tratados no programa desta terça-feira foram basicamente da cena urbana de Santa Maria. O sistema viário, assunto recorrente, apareceu, assim como a situação (e até a história) do Parque Itaimbé.
Uma questão, talvez, tenha sido a de maior impacto: como fazer (se há como) para retomar os recursos destinados ao transporte coletivo rápido, os chamados BRTs? Aliás, e como e por que aconteceu a perda da verba federal. Mmmmm…
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Ira? Dei muita risada. A crítica se destina a incoerencia. Desanca as teorias da conspiração e depois faz acusações baseadas nos causos do conhecido. É humano, mas ha que ser ter cuidado. No programa de hoje, a mesma pessoa que criticou o MP porque cobra a vírgula da lei dos prefeitos cobrou o prefeito no caso do Anuncie Legal. Que tem muita gente contra e muita gente a favor, a começar pelos fabricantes de placas de anúncios que irão ganhar uns pilas. Centro está no caminho de virar “centro velho”, não são as placas que irão impedir.
“Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay” é um ditado da Galícia que foi parar no Dom Quixote. Se lembro bem, apareceu também no Martin Fierro. E foi usado por Jayme Caetano Braun: “Em bruxas não acredito/’Pero – que las, las hay’,/Sou da costa do Uruguai,/Meu velho pago querido/E por andar desprevenido/Há tanto guri sem pai.”
Teorias da conspiração existem, mas se aquele povo tivesse praticado um atentado o ministro provavelmente estaria vivo. São muito incompetentes.
Parque Itaimbém deve virar avenida. E o dinheiro do BRT não volta tão cedo, melhor buscar alternativas para financiar a obra.