SENADO. Seis perguntas que NÃO serão feitas ao próximo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes
Um dos bons portais políticos é o recente Poder360, que tem como diretor geral Fernando Rodrigues, vinculado ao portal Universo Online e ex-colunista da Folha de São Paulo. Entre seus articulistas está o experiente Luis Costa Pinto.
Que, nesta segunda-feira, véspera da sabatina a ser feita pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça ao indicado para o Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, lista seis perguntas fundamentais a ser feitas na inquirição. Que, no entanto, não serão feitas pelos edis federais. Tanto quanto mais não seja que boa parte deles está encrencada na Lava Jato e, portanto, acabará por ser julgada justamente pelo que irão questionar.
Nem precisa saber somar dois mais dois para saber que, não obstante a vergonheira, as questões ficarão de for a. No entanto, Costa Pinto, no seu artigo, elaborou o que seria um questionário ideal. E alerta: “posição conservadora do futuro ministro não é um problema. Mas é fundamental não haver dúvida sobra a sua (dele) aptidão moral”. Pois é. Seria fundamental, convenhamos. Lá embaixo você tem o linque para a íntegra do artigo. A seguir, este editor pinça justamente as tais seis perguntas que NÃO serão feitas. Acompanhe:
…1 – Certa vez, em debate acadêmico e por escrito, o senhor defendeu com afinco a tese de vedação de integrantes de equipes de governo serem indicados pelos presidentes aos quais serviram para vagas em tribunais superiores. Mudou a convicção? Por quê?
2 – Houve ou não houve plágio de obra publicada na Espanha em um dos livros de sua autoria? A viúva do autor supostamente plagiado, Francisco Rubio Llorente, ex-presidente do Conselho de Estado espanhol, afirma ter ocorrido a cópia indevida.
3 – O senhor pretende se manifestar, nos autos, de alguma forma, favorável ou contrário à prisão após condenação em 2ª instância e assim forçar uma revisão dessa mudança de jurisprudência consagrada em outubro de 2016 pelo apertado placar de 6 a 5?
4 – Declarar-se-á impedido de julgar quaisquer de seus ex-clientes ou ex-chefes que tenham foro privilegiado e se tornem réus perante o Supremo Tribunal Federal? Mirando a bancada de inquisidores da CCJ do Senado, e também a Mesa Diretora da Comissão, enxerga alguém que possa vir a estar nessa situação? Quem? Nomearia perante o Senado, durante a sabatina, um ou mais senadores em relação aos quais vê conflito ético em ser deles julgador?
5 – Por que a Polícia Militar do Estado de São Paulo, em sua passagem como Secretário de Justiça, consagrou-se como a que mais matava em todo o país? É possível estabelecer uma correlação entre esse fato incontestável e a explosão de incompetência no sistema prisional brasileiro durante sua passagem pelo Ministério da Justiça?
6 – Como já foi perguntado ao senhor na “sabatina informal” da chalana Champagne, também conhecida em Brasília como Love Boat, detentores de foro privilegiado serão recebidos no aconchego de seu gabinete para um tête-a-tête ou ficarão relegados a recepções frias e rituais no Salão Branco do STF?…”
PARA LER A ÍNTEGRA DO TEXTO “Conheça as perguntas que deveriam ser feitas a Moraes na sabatina do Senado”, de LUIZ COSTA PINTO, CLIQUE AQUI.
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